sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Maria Antonieta e suas irmãs.



As filhas sobreviventes de 8 meninas (de 11), a Imperatriz Maria Theresa de Áustria, a maioria dos retratos pintados pelo estúdio de Martin Mytens.

Da esquerda para a direita superior: Maria 'Mariana' Anna (1738-1789), Maria 'Mimi' Christina (1742-1798), Maria Elisabeth (1743-1808), Maria Amália (1746-1804), Maria Joanna (1750-1762), Maria Josepha (1751-1767), Maria Carolina (1752-1814), Maria Antonia aka Marie Antoinette (1754-1793). 

Graças a Royal G. The 8 sobreviventes filhas de Maria Theresa de Áustria, retratos mais acreditaram para ter sido feito por Martin van Mytens.

Maria  Antonieta  dava-se  bem  com  todas, (  em  particular  Maria  Carolina ) com  excepção  de  Maria  Cristina  que  não  era  ligada  a  nenhuma  pois  esta  queria  previlégios  somente  para  si  e  manipulava  a  mãe  contra  as  irmãs  e  conseguia  pois  era  sua  preferida.

Maria  Cristina:

Todas  que  se  casaram  foram  mães,  mas  Maria  Cristina nunca   conseguiu  ser  mãe, tendo  unicamente  dado  á  luz  uma  filha  que  morreu  no  dia  seguinte.

Adotou  um  sobrinho,  filho  do  seu  irmão  Leopoldo  II  da  Aústria  que  o  doou  por  ser  epilético,
porque  nenhum  irmão  gostava  dela por  ser  sempre directa, ter uma língua afiada e, acima de tudo, pelo seu hábito de contar tudo o que sabia à Imperatriz o que indicava claramente que ela utilizava a sua influência junto da mãe para mandar nos seus irmãos, causar-lhes problemas e tratá-los de forma pouco simpática.

Maria  Carolina:

Maria  Carolina,  a  irmã  preferida  de  Maria  Antonieta  com  a  qual  teve  uma  infância  feliz  até  que  a  Imperatriz  casou  Maria  Carolina  contra  sua  vontade  em  Nápoles, dois  anos  antes  de  casar  Maria  Antonieta  na  França.
Dentre as irmãs de Maria Antonieta, Maria Carolina foi a que ficou mais abalada e horrorizada com o assassinato da irmã em outubro de 1793, Maria Carolina recusava-se a falar francês, "aquela língua monstruosa", e baniu os trabalhos filosóficos "inflamatórios" de Galanti e Filangeri que até então tinham recebido seu apoio.
Também  teve  uma  filha  que  batizou  com  o  nome  de  sua  irmã  Maria  Antonieta.
Depois  de  reinar  muito  tempo  em  Nápoles,  foi  deposta  junto  com  o  marido  pelo  usurpador
Napoleão  Bonaparte.
Acabando  seus  dias  exilada  na  Aústria,  com  o  desgosto  de  ver  sua  neta Maria  Luísa  casada  com
Napoleão.

Maria  Amália:

Também próxima de sua  irmã Maria Antonieta,  mais  velha  que  Maria  Carolina.  As três irmãs trocavam cartas, retratos e presentes. De facto, uma das últimas cartas de Maria Antonieta durante a sua prisão foi escrita para Maria Amália e teve de ser enviada em segredo. Maria Amália também chamou a sua segunda filha em honra de Maria Antonieta. Depois da execução dos reis de França, Maria Amália passou a odiar profundamente a França e os revolucionários.

Também exilada por Napoleão de Parma, morreu no Castelo de Praga.
Foi a única filha de Maria Teresa que cortou relações com a mãe  e   também a  única  que  não  homenageou  nenhuma  das  filhas  com  o  nome  da  avó.
Seus irmãos com  descendencia  Leopoldo II da Aústria e Fernando,  ambos  batisaram  filhas  com  o  nome  da  mãe.

O relacionamento com a mãe sempre havia sido tenso.

Maria  Isabel  não  casou,  porque  contraiu  varíola.



Mariana, a irmã mais velha seguiu vocação monástica.

Tornou-se Abadessa do Imperial e Real Convento para Damas Nobres de Praga.

Maria  Joana,  morreu  aos  12  anos  de  varíola.

Maria  Josefa,  morreu  quando  estava  prestes  a  se  casar  com  o  Fernando I das Duas Sicílias
em  Viena  de  varíola.
A mãe se culpou toda a vida, por a ter obrigado a rezar junto do túmulo mal fechado da sua cunhada que tinha recentemente morrido da mesma doença.
Morreu aos 16 anos.





sábado, 10 de maio de 2014

Uma Vítima Real esquecida: Madame Isabel -irmã do Rei Luís XVI.


Madame  Isabel,  não  conheceu  seus  pais,  o  Delfin  Luis  e  Maria  Josefa  da  Saxônia.

Ficou  orfã  de  pai  com  1  ano  e  orfã  de  mãe  com  3  anos.
Era  a  mais  nova  dos  irmãos.   Ela  e  sua  irmã  Clotilde,  foram  criadas  pela  Condessa  de  Marsan,  Governanta  dos  Principes  da  França.
Os  seus  irmãos  foram  todos  Reis  da  França,  Luis  XVI,  Luis  XVIII  e  Carlos  X.

Ela  viveu  somente  no  Reinado  de  Luis  XVI, infelizmente  sendo  executada  após  a  execução  do  irmão  e  da  cunhada  Maria  Antonieta.

Toda  sua  vida  foi  de  dedicação  aos  irmãos, ficando  mesmo  desesperada  com  o  casamento  de  sua  irmã  Clotilde  no  Piemonte.

Nunca  mais  se  viram.  Era  tão  devotada  aos  seus  irmãos  que  ficou  aliviada  quando  foram  interrompidas  negociações  de casamento  vinda  de  3  pretendentes :



1º) O Infante de Portugal D. José sendo as negociações interrompidas para alívio de Madame Isabel.




2º) Pretendente o Duque de Aosta cunhado de sua irmã Clotilde mas o Governo francês recusou que uma Princesa da França ocupasse um lugar secundário.




3º) Pretendente Imperador José II da Aústria, as negociações foram interrompidas devido as intrigas do Partido anti-austríaco


Dentre os irmãos tinha predileção especial pelo conde D Artois, ( os 2 eram os mais conservadores sobre o Direito Divino dos Reis) manteve sempre correspondencia com ele buscando ajuda dos demais soberanos, mas ficou sempre ao lado do Rei pois ele precisou dela mais do que os outros.


Madame  Isabel  com  harpa  em  1783.

DESPROVIDA  DE  COQUETISMO  E  LUXOS,  NÃO  ERA  INGÊNUA  COMO  A  RAINHA.
ESCOLHEU  SEMPRE  BEM  SUAS  AMIZADES  ENTRE  MULHERES  DE  BOA  REPUTAÇÃO,
DEDICANDO-SE  PLENAMENTE  A  CARIDADE  E  SUA  FÉ  CATÓLICA.


Sua  dedicação  a  família  era  tão  intensa,  que  recusou  abandonar  a  França  quando  eclodiu  a  sangrenta  Revolução  Francesa,  ficando  com  seu  irmão  o  Rei  Luis XVI,  enquanto  os  outros  irmãos  fugiram  assim  como  as  tias.

  Correspondeu-se  sempre  com  os  irmãos  emigrados, em  especial  com  o  Conde d  Artois,  com  o  qual  tinha  mais  afinidade  uma  vez  que  ambos  eram  extremamente  conservadores  no  que  tocasse  a  limitação  dos  Direitos  da  Monarquia  e  da  Igreja.


Atormentado por noites sem dormir desde os acontecimentos de agosto e setembro Massacres em 1792 , foi transformado fisicamente.

Um cirurgião do Conde d'Artois, que visitou em dezembro de 1792 - na época do julgamento de Luís XVI - disse que ela havia se tornado "irreconhecível".



Uma carta a Marquesa de Bombelles - informado por sua filha Sra. alissan de Chazet que comunicou em segredo com os prisioneiros - deu o marquês destes novos Raigecourt, marido de sua melhor amiga:

"" Eu tive a mesma informação que a nossa infeliz princesa, sua magreza é dito ser assustadora, mas a religião apóia-lo, e é consolador anjo da rainha, seus filhos e espero que ela ou o seu não sucumbir a tantos males. Como poderíamos reclamar de ter preenchido o quadro doloroso dos habitantes do Templo imaginação? " "

Infelizmente uma de suas cartas ao Conde D Artois foi interceptada e descobertos seus planos contra uma Monarquia Constitucional.


TINHA UMA VISÃO MAIS INTELIGENTE QUE O REI E A RAINHA, POIS NUNCA FEZ O JURAMENTO A CONSTITUIÇÃO NACIONAL E VIA A GUERRA CIVIL COMO ÚNICA SAÍDA PARA TRAVAR A MONSTRUOSA REVOLUÇÃO NOS SEUS EXCESSOS.

Sendo  que  ela  nunca  foi  considerada  um  perigo  pelos  jacobinos,  que  não  obstante  pareciam  harpias  famintas  de  sangue  real.

NOTA:  O  Rei  Luís  XVI  nunca  mandou  executar  ninguém  e  baniu  a  Inquisição  da  França.

Era  de  conduta  irrepreensivel  e  muito  religiosa.
Sofreu  junto  com  seu  irmão  e  sua  cunhada  e  seus  sobrinhos  afrontas,  humilhações  e  privações  e  tudo  suportou  com  coragem  pelo  amor  que  lhes  tinha.
Era  uma  mulher  de  grande  bondade  para  com  todos.

Após  a  execução  do  seu  irmão  e  o  afastamento  do  seu  sobrinho  e  separação  de  sua  cunhada  que  foi  transferida  para  a  Conciergie,  foi  confrontadatada  pelo  sobrinho (  o  qual  passou  a  apoiar  a  Revolução  por  instinto  de  sobrevivencia,  sendo  também  embriagado  pelos  guardas)
com  acusações  de  incesto  dirigidas  contra  ela  e  a  mãe.

 Aqui em 6 de outubro, Elizabeth confronta seu sobrinho que é acusado de tocar e incesto. Princesa já não reconhece o sobrinho. Depois exclamou: "Oh! O monstro ", diz ela, infelizmente," não pode ser ele ... eles fizeram-lo louco. "

Só  lhe  restava  dedicar-se  a  sua  sobrinha.   Ela  passou seus últimos dias com Marie-Thérèse, confortando e cuidando de sua sobrinha, que mais tarde escreveu sobre ela: "Eu sinto que tenho a sua natureza ... [ela] me considerou e cuidou de mim como sua filha, e eu, eu honrei-la como uma segunda mãe ".

No meio da noite do dia 9 de maio de 1794, as princesas foram súbita e rudemente acordadas por seus carcereiros. Disseram para Madame Elisabeth se vestir rapidamente e para acompanhar os guardas.
 Sendo avisada de que não retornaria mais para a prisão da torre, Elisabeth abraçou e beijou a sobrinha, dizendo para ela ficar calma.
 "Os guardas acumularam-na de insultos e palavras vulgares", narra a princesa. "Ela suportou tudo isto com paciência, pegou sua touca, beijou-me novamente, e disse-me para ter coragem e firmeza, para confiar sempre em Deus. Ela então foi embora".

Na  mesma  noite  foi  sujeita  a  Julgamento  com  outros  23  membros  da  nobreza.

Só  então  é  que  teve  conhecimento  da  execução  de  sua  cunhada,  a  Rainha.

Acusada  de  apoiar  a  Contra-Revolução  e  de  ser  a  irmã  do  tirano,  ela  respondeu:

"Se o meu irmão tinha sido o que você chamá-lo, você não teria sido onde você está, nem eu onde estou".

Consolou  todos  que  a  acompanharam  ao  cadafalso,  sendo  escolhida  para  ser  a  última  pelos  torpes  jacobinos  no  intento  de  quebrar  sua  coragem.

Suas  últimas  palavras  foram:

Enquanto ela estava sendo amarrado para o conselho, o xale caiu fora, expondo seus ombros, e ela gritou para o carrasco :

  Em nome de sua mãe, senhor, cobre-me".




terça-feira, 29 de abril de 2014

O HORROR INJUSTIFICADO DA REVOLUÇÃO FRANCESA.

Muitas  pessoas  verdadeiramente  inocentes,  (  incluindo  o  povo  pobre)  foram  vítimas  da  monstruosa
e  tirana  Revolução  Francesa,  que  gritava:  LIBERDADE  e  no  entanto  alguém  ser  monarquista  ou
católico  devoto  era  mandado  para  a  guilhotina.

Bastava  uma  acusação  infundada,  sem  provas  que  alguém  discordasse  do  Terror  para  ser  vítima do  mesmo.

Ninguem  vivia  seguro,  todos, nobres  e  plebeus  viviam  aterrorizados.

LIBERDADE  para  os  revolucionários  era  o  Direito  de  matar.

No meio jurídico, existe a liberdade condicional, que é quando um indivíduo que foi condenado por algo que cometeu, recebe o direito de cumprir toda, ou parte de sua pena em liberdade, ou seja, com o direito de fazer o que tiver interesse, mas de acordo com as normas da justiça. Existe também a liberdade provisória, que é atribuída a um indivíduo com cunho temporário. Pode ser obrigatória, permitida (com ou sem fiança) e vedada (em certos casos como o alegado envolvimento em crime organizado).

Onde  há  pena  de  morte,  não  há  LIBERDADE!

Assim  como  também   os  simpatizantes  da  Monarquia  não  tinham  LIBERDADE  para  expressarem  sua  opinião.

Outro  grito  dos  revolucionários:  FRATERNIDADE,  era  igualmente  falso.


Significado de Fraternidade


s.f. Relação de parentesco presente entre irmãos; convivência afetuosa entre irmãos; irmandade.

Convivência equilibrada e agradável entre várias pessoas.

Amor demonstrado pelo próximo; afeto revelado àqueles os quais não se conhece.

Associação ou organização com um objetivo determinado, geralmente religioso, social, cultural e/ou político; fraternização.

(Etm. do latim: fraternitas.atis)


Foi  esse  o  fruto  da  Revolução  Francesa,  soldados  massacrando  populações  de  milhares  de  pessoas,  só  na  guilhotina  morreram  pelo  menos  16.000  pessoas.
Isso  era  amor  ao  próximo,  que  é  o  significado  de  Fraternidade?

Por fim: estabeleceu a Revolução Francesa IGUALDADE, que clamavam nos seus gritos de Guerra?
Que  igualdade  era  essa,  na  guilhotina?


Significado de Igualdade

s.f. Qualidade das coisas iguais.
Relação entre coisas iguais: igualdade de dois números.
Qualidade do que é plano, liso: igualdade de um terreno.
Princípio pelo qual todos os cidadãos podem invocar os mesmos direitos: igualdade política, civil.
Uniformidade, continuidade: igualdade de ânimo.

Os  reús  eram  pré-condenados  antes  do  « Julgamento»

Ainda  que  todos  tivessem  advogados  para  darem  uma  aparencia  de  igualdade,  nenhuma  
pessoa  julgada  pelo  infame  Tribunal  foi  absolvida,  pois  já  estava  condenada  previamente.

Abaixo,  2  vídeos  que  documentam  com  exatidão  o  que  foi  a  hedionda  Revolução  Francesa:



ESTE  PODE  SER  VISTO  NO  YOUTUBE,  ATIVANDO  LEGENDAS  NO  SEU  IDIOMA.



TAMBÉM  PODEM  SER  ATIVADAS  LEGENDAS.


O  VANDALISMO  REVOLUCIONÁRIO:

 Não há igreja, castelo ou cidade que não ostente tal estigma. Juntamente com os objetos e monumentos religiosos, as destruições mais sistemáticas se voltaram contra as efígies reais. Com exceção de uma estátua em pé de Luís XIV, de Coysevox, poupada por milagre (ela se encontra no Museu Carnavalet), não foi preservada nenhuma das estátuas eqüestres ou pedestres que ornamentavam os palácios reais e os edifícios públicos. Foram todas derrubadas, despedaçadas, espalhadas, pulverizadas... 




Setembro de 1792: foram massacradas em Paris 1400 pessoas pelos revolucionários. Enquanto matavam, elaboravam as Declarações de Direitos Humanos...

E  na  guilhotina  
Não só a nobreza foi guilhotinada, 80% eram pessoas do povo!

CONCLUINDO:

 Os demais países, em particular os anglo-saxões, tornaram-se promotores dos mesmos valores  sem o grande derramamento de sangue de que os  franceses,   se  tornaram responsáveis. A reforma e o progresso social podem ser efetivados sem que a perspectiva de futuros radiosos degenere em alvoradas sangrentas.


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

O Testamento do Rei Luis XVI.



Testamento de Luís XVI

Em nome do Muito Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo.

Hoje  em  dia,  o  dia  25  de  dezembro  de  1792,  eu,  Luís  XVI  Rei  da  França,  sendo  por  mais  de quatro  meses  presos  com  a  minha  família  na  torre  do  Templo  de  Paris,  por  aqueles  que  eram meus  assuntos,  e  privado  de  todos  comunicação  que  seja,  mesmo  com  a  minha  família , uma  vez que  o  décimo  primeiro  instante,  além  disso,  envolvido  em  um  julgamento  final  do  qual  é  impossível prever,  por  conta  das  paixões  dos  homens,  e  para  o  qual  se  pode  encontrar  nenhum  pretexto,  nem  significa  que  em  qualquer  existente  lei,  e  não  ter  outras  testemunhas,  para  os  meus pensamentos  mais  Deus  a  quem  eu  possa  dirigir-me,
Declaro, em  Sua  presença, meus  últimos  desejos  e  sentimentos.

Deixo  minha  alma  a  Deus,  Meu  criador,  eu  oro  a  Ele  para  recebê-lo  em  sua  misericórdia , não  para julgá-lo  de  acordo  com  seus  méritos , mas  de  acordo  com  os  de  Nosso  Senhor  Jesus  Cristo, que tem  Se  ofereceu  como  sacrifício  a   Deus  Pai   para   nós  outro   homens,  não   importa  o  quão endurecido,  e  para   mim  em   primeiro  lugar.

Eu  morro  em  comunhão  com  a  Santa  Madre , a  Católica,  Apostólica,  Igreja Romana,  que  detém autoridade  por  uma  sucessão   ininterrupta,  de São Pedro, a  quem  Jesus  Cristo  confiou,  creio firmemente  e  confesso  tudo  o  que  está  contido  no  credo  e  os  mandamentos  de  Deus  e  da Igreja, os  sacramentos  e  os   mistérios,  os  que  a  Igreja  Católica   ensina  e  sempre  ensinou. 

 Eu   nunca   fingi   me  estabeleci  como  um  juiz  das   várias  maneira  de  expor  o  dogma  que   rasgar a igreja  de  Jesus  Cristo , mas  eu  concordo  e  sempre  vai  concordar,  se   Deus   me  conceder   vida  as decisões  que  os   superiores  eclesiásticos  da   Igreja   Católica   dar  e   vontade  sempre  dar,  em conformidade  com  as  disciplinas  que  a   Igreja   tem   seguido   desde   Jesus  Cristo.

Tenho  pena  de  todo  o  coração  os  nossos   irmãos  que  podem  estar   em   erro,  mas  não  tenho  a pretensão  de   julgá-los,  e   não   amá-los   menos   em   Cristo,  como   nossa  caridade  cristã  nos ensina,  e  peço   a   Deus   que   perdoe   todos  os   meus   pecados.

 Tenho  procurado   escrupulosamente   a   conhecê-los,   a   detestar-los   e   me   humilhar   em   Sua presença.   Não   ser capaz   de   obter   o   ministério  de   um   sacerdote  católico,  eu  oro   a   Deus  para   receber   a   confissão   que   eu   sinto  em   ter  colocado   meu   nome                                (embora isso fosse contra a minha vontade)   aos   actos   que   possam   ser   contrárias   à   disciplina       e   à   crença   da  Igreja   Católica   igreja,  para   que   sempre   permaneceu   sinceramente   anexado.  

 Eu   oro   a   Deus   para   receber   a   minha   firme   resolução,  se   Ele   me   concede  a   vida,  para que   as   ministrações  de   um   padre  católico,   assim   que   eu   puder,  a   fim   de   confessar  os  meus pecados   e   receber   o   sacramento  da   penitência.

Peço  a  todos  aqueles  a  quem  eu   possa   ter   ofendido , inadvertidamente,                                 (porque  eu   não  me  lembro  de  ter  ofendido  alguém  com  conhecimento  de  causa),  ou  aqueles  a quem  eu   possa   ter   dado   maus  exemplos  ou  escândalos , para  perdoar  o   mal  que  eles  acreditam que  eu  poderia  ter  feito  eles.

Rogo  aqueles  que  têm   bondade  para  se  juntar  a   suas  orações  para  o   meu,  para  obter  o  perdão de  Deus  pelos  meus  pecados.

Eu   perdoar  de  todo  o   coração   daqueles  que  se  os   meus   inimigos,  sem   que   eu    lhes  ter dado qualquer  causa,  e  peço  a  Deus  para  perdoá-los,  bem  como  aqueles  que,  por  meio  de  zelo  falso ou  mal  compreendido,  me  fez  muito  mal.

Louvo  a  Deus   minha  esposa  e  meus  filhos,  minha  irmã,  minhas  tias,  meus  irmãos,  e   todos  aqueles  que  estão  ligados  a   mim   por   laços  de  sangue   ou   por   quaisquer   outros   meios.
 Eu   oro   a   Deus   particularmente   para   lançar   olhos  de  compaixão   minha  esposa,  meus  filhos, e minha  irmã,  que  sofreu   comigo   por   um   tempo   tão   longo,  para   sustentá-los  com  a  Sua misericórdia   se   deve   perder  de   mim,  e   enquanto   eles   permanecem   em  seu   mundo   mortal.

Louvo  os  meus   filhos  para   minha  esposa,  eu   nunca   duvidei   de   sua   ternura   maternal   para eles.  Eu   mandar   ela   acima   de   tudo   para   torná-los   bons  cristãos  e  pessoas   honestas,  para fazê-los   ver   as   grandezas   deste   mundo   (se eles estão condenados a experimentá-los)  como  bens muito   perigosos   e   transitórios,  e   virar   a   sua   atenção   para   a   glória  sólida  e  duradoura ,  a eternidade.

 Rogo   a   minha  irmã   para   continuar   gentilmente   sua   ternura   para   os   meus  filhos  e  para   tomar o   lugar   de   uma   mãe,  que   deveriam   tem   a   infelicidade   de   perder   o   deles.

Peço  a   minha   mulher   a   perdoar   toda   a   dor   que   ela   sofreu   por   mim,  e   as  tristezas  que  eu possa   ter   causado   a   ela   no   curso   de   nossa   união,   e   ela   pode   sentir-se   de   que  não  tenho nada   contra   ela,   se   ela   tem   alguma   coisa   com   a   qual   afrontam   a   si    mesma.

Eu   calorosamente   mandar   meus   filhos   que,   após   o   que   devem   a   Deus,   que   deve   vir   em primeiro   lugar  , eles   devem   manter-se   sempre   unidos   entre  si,   submisso   e   obediente   a  sua mãe,  e   gratos   por   todo   o   cuidado   e   preocupação   que   ela   tem   tido   com   eles,  bem  como na   memória   de   me. 

 Peço-lhes   para   considerar   a   minha   irmã   como   sua   segunda   mãe.

Exorto   meu   filho,   ele   deve   ter   a   infelicidade   de   se   tornar   rei,   para   lembrar   que   deve-se totalmente   para   a   felicidade   dos   seus   concidadãos,  que   ele   deve   esquecer   todos   os  ódios   e rancores   todos,   particularmente   aqueles   relacionados   com   os   infortúnios   e   tristezas   que  eu estou   experimentando ,  que   ele   pode   fazer   as   pessoas   felizes   apenas   por   decisão   de   acordo com   as   leis,   mas   ao   mesmo   tempo   lembrar   que   um   rei   não   pode   fazer-se   respeitado   e fazer   o   bem   que   está   em   seu   coração,  a   menos   que   ele   tem   a   autoridade   necessária, e que  de  outra   forma,  sendo   enroscado   em   suas   atividades   e   não   inspira   respeito,  ele   é   mais prejudicial   do   que   útil.

Exorto   o   meu   filho   para   cuidar   de   todas   as   pessoas   que   estão   ligadas   a   mim,  tanto quanto  suas  circunstâncias   permitirá,   para   lembrar   que   é   uma   dívida   sagrada   que  eu   tenha contraído   para   com  os   filhos   e   parentes   daqueles   que   morreram   para   mim   e   também aqueles   que   são   miseráveis   ​​por   minha   causa.

 Eu   sei   que   há   muitas   pessoas,   entre   aqueles   que   estavam   perto   de   mim,  que   não   se comportam   em   relação   a   mim   como   eles   devem   ter   e   que   têm   mostrado   mesmo  ingratidão,   mas   eu   perdoá-los   (muitas vezes em momentos de dificuldade e confusão não é senhor de si mesmo), e   peço   ao   meu   filho   que,   se   ele   encontra   uma   ocasião,  ele   deve   pensar   apenas em   seus   infortúnios.

Eu   devia   ter   vindo   aqui   para   mostrar   a   minha   gratidão   para   com   aqueles   que   me  deram uma   verdadeira   e   desinteressada   afeição,   se,   por   um   lado,   eu   estava   profundamente   ferido pela   ingratidão   e   deslealdade   daqueles   a   quem   eu   sempre,   mostrado   bondade,  bem  como  aos   seus   familiares   e   amigos,   por   outro   lado,   tive   a   consolação   de   ver   o  carinho  e interesse   voluntário   que   muitas  pessoas   têm   me   mostrado.  Peço   que   eles   recebam   meus agradecimentos.

Na   situação   em   que   as   questões   ainda   estão,   temo   que   comprometer-los   se   eu   deveria falar   mais   explicitamente,   mas   eu   especialmente   impor   o   meu   filho   a   procurar   a  oportunidade   de   reconhecê-los.

Eu   deveria,   no   entanto,   consideram   que   é   uma   calúnia   sobre   a   nação  , se   eu  não recomendo   abertamente   com   meu   filho   MM. De Chamilly e Hue,  cujo   apego   genuíno   para   me levou   a   aprisionar-se   comigo   nesta   triste   morada  . Eu   também   recomendo   Clery,   por   cuja atenção   eu   não   tenho   nada   além   de   elogios   desde  que   ele   foi   comigo.

 Uma   vez   que   é   ele   que   permaneceu   comigo   até   o   fim,   eu    imploro   os   cavalheiros do município   para   entregar   a   ele   as   minhas   roupas,   meus livros,   meu relógio,   minha bolsa,   e todos os   outros   efeitos   pequenos   que   foram   depositados   junto   do   Conselho   da   comuna.

Eu   perdoar   novamente   muito   rapidamente   aqueles   que   me   proteger,   os   maus  tratos  e os dissabores   que   eles   achavam   necessário   impor   sobre   mim.   Encontrei   algumas   almas   sensíveis e   solidárias   entre   eles - que   eles   possam   em   seus   corações   desfrutar   da   tranquilidade   que a sua   maneira   de   pensar dá-los.

Peço   MM. De Malesherbes,   Tronchet  e De Seze    para   receber   todos   os   meus   agradecimentos  e   as   expressões   dos   meus   sentimentos   por   todos   os   cuidados   e  os   problemas   que   eles tomaram   para   mim.
Termino   declarando   diante   de   Deus,   e   pronto   a   comparecer   perante   Ele,   que  eu  não me   afrontam   com   nenhum   dos   crimes   de   que   sou   acusado.

Feito em duplicado, na Torre do Templo, dia 25 de dezembro 1792.






O  REI  LUIS  XVI  ENQUANTO  ESTAVA  AINDA  NO  PODER.

Mal  pensava  o  Rei  que  os  revolucionários  não  poupariam  a  Rainha,  a  irmã  dele  Madame  Isabel  que  nunca  participou  de  qualquer  intervenção  na  política
e  mais  extraordinariamente:  seu  filho  que  era  uma  criança,  sendo  poupada  somente  sua  filha
Madame  Royalle,  pois  não  era  Herdeira  por  haver  a  Lei  Sálica.

ÚLTIMAS  PALAVRAS  DO  REI,  NO  CADAFALSO:

Chegado ao pé da guilhotina, Luís XVI considerou um instante os instrumentos de seu suplício e perguntou a Sanson se os tambores cessariam de bater. Ele se aproximou para falar. Foi dito aos carrascos que fizessem seu dever. Enquanto lhe colocavam as cilhas, ele gritou : "Povo, eu morro inocente!". De seguida, virando-se para os carrascos, Luís XVI declara: "Senhores, sou inocente de tudo o que me inculpam. Espero que meu sangue possa cimentar a felicidade dos Franceses".

ESTA  É  A  LEGÍTIMA  BANDEIRA  DA  FRANÇA,  A  BANDEIRA  REAL  BOURBON:





ABAIXO  UM  VÍDEO  SOBRE  O  GOVERNO  DO  REI  LUIS  XVI  QUE  TRANSCREVE
FIELMENTE  LEIS  HUMANAS  QUE  ELE  ORDENOU,  ENTRE  ELAS  ESTÁ  O  FIM  DA  INQUISIÇÃO.  ESTA  NÃO  CONSTA  NO  VÍDEO  MAS  É  REALIDADE  HISTÓRICA  INCONTESTAVEL.


NO  YOUTUBE,  TEM  CAIXA  DE  LEGENDA.


ABAIXO  O  VERDADEIRO  HINO  DA  FRANÇA  QUE  RECONHEÇO  O
HINO  DA  DINASTIA  DOS  BOURBON:






Este era o Hino da Monarquia francesa que Madame Royalle, ouviu até chegar a hedionda e sangrenta revolução Francesa.
E se a França tivesse permanecido uma monarquia? Aqui está o que poderia ser o hino nacional hoje: era o hino da França até 1792!
Apesar de suas origens permanecem controversos, parece que foi composta em 1686 pela Duquesa de Brinon para a cura de Louis XIV, e inspirado pelas palavras "Domine, fac Regem salvum" o Te Deum. Mais tarde, ele foi usado por Lully e Handel, a orquestra em um hino real adotado por várias monarquias europeias.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

A Fraude gigantesca contra a Rainha Maria Antonieta.



Este  colar  de  600  diamantes,  sempre  foi  rejeitado  pela  Rainha  Maria  Antonieta  quando  o  joalheiro
da  Corte  vinha  importuna-la  nos  Nascimentos  Reais,  para  que  comprasse  o  colar  que  havia  sido  feito  para  Madame  du  Barry,  por  ordem  de  Luis  XV,  tendo  este  morrido  antes  de  o  oferecer.

A  Rainha  sempre  o  recusou  chamando-o  de:  lenço  de  pescoço.

Era  do  conhecimento  geral  que  a  Rainha  estava  de  relações  cortadas  com  o  Cardeal  de  Rohan.

Este  estava  ansioso  por  restabelecer  relações  de  amizade  com  a  Rainha,  a  qual  havia  rompido
com  ele  desde  que  soube  de  seu  péssimo  desempenho  como  Embaixador  da  França  na  Aústria.

A  condessa  Jeanne  de  La  Motte  e  de  Valois,  uma  aventureira  ainda  que  descendente  distante  de
Henrique II,  havia  nascido  na  miséria  e  estava  determinada  a  subir  na  vida,  tentando  se  aproximar
da  Rainha,  tendo  Maria  Antonieta  sempre  recusado  recebe-la  devido  a  sua  péssima  reputação.

A  condessa  aproximou-se  então  do  Cardeal  que  era  um  perfeito  imbecil  e  acreditou  que  ela  era
amiga  secreta  da  Rainha.

Apresentou-lhe   então   cartas   falsificadas   em   nome  da  Rainha  e  ele   acreditou   cartas   que   eram  assinadas   como:  Maria  Antonieta  da  França  e  a  Rainha   sempre   assinou   com   o  seu  nome  de  batismo.  Mais  tarde  a  condessa apresentou-lhe  uma  sósia  da  Rainha  á  noite,  em  um  encontro  rápido.

Os  comparsas  dela  eram:  o  marido, o  amante,  o  Conde  de  Cagliostro,  Nicole d'Oliva Leguay, a prostituta que se fez passar pela rainha.

O  Cardeal  então  passou-lhe  uma  alta  soma  em  dinheiro  como  empréstimo  para  esta  condessa  inescrupulosa  comprar  o  colar  em  segredo  do  joalheiro.
Tendo  ela  fugido  logo  a  seguir  com  os  2  comparsas,  o  que  não  impediu  sua  captura.

Quando  o  joalheiro  perguntou  a  Rainha  quando  pagaria  a  outra  parcela  do  Colar  de  diamantes,
a  Rainha  e  o  Rei,  ficam  com  toda  a  razão  enfurecidos  de  ver  seu  Nome  ligado  a  uma  fraude  que  o
Rei  mandou  prender  os  envolvidos,  incluindo  o  Cardeal.

Este  foi  inocentado  no  Julgamento,  declarando-se  enganado,  pela  condessa.
A  prostituta  também  foi  inocentada.  Os  demais  foram  declarados  culpados,  tendo  entretanto  conceguido fugirem  mais  tarde.

A  única  culpada  que  realmente  pagou  por  esta  fraude  foi  a  condessa  tendo  morrido  de  uma  queda  tendo  sido  atirada  do  andar  por  um  dos  seus  credores.

Quanto  a  Rainha,  vítima  da  fraude  e  de  difamação  teve  sua  reputação  manchada,  o  que  contribuiu
na  onda  de  calúnias  levantadas  contra  ela.

O  caso  do  colar  de  diamantes  foi  uma  das  acusações  falsas  levantadas  contra  ela  no  seu  julgamento.


ALIAIS  SEU  PRÓPRIO  JULGAMENTO  QUE  CONTRARIAVA  OS  DIREITOS  HUMANOS  POIS
JÁ  QUE  SUA  MORTE  JÁ  ESTAVA  DECIDIDA  PREVIAMENTE.