sexta-feira, 31 de maio de 2024

O Usurpador Luis Felipe.

Luís Felipe, descendia do Rei Luís XIII. Nascido no dia 6 de outubro de 1773 em Paris, Luís Filipe era o filho primogénito do REGICIDA Luís Filipe II, Duque de Orleães, apelidado de "Filipe Igualdade" (Philippe Égalité), e guilhotinado durante o Período do Terror na Revolução Francesa. Pertencia à Casa de Orleães, do ramo cadete da Casa de Bourbon, francesa. Sua mãe, Luísa Maria Adelaide de Bourbon, era uma herdeira extremamente rica que descendia do rei Luís XIV de França através de uma linhagem ILEGITIMA, embora o Rei Luís XIV tenha reconhecido o filho Luís Alexandre de Bourbon, Conde de Toulouse fruto de concubinato do Rei Luís XIV com Madame de Montespan , bisavô de Luis Felipe nunca sua descendência teria direito ao Trono da França. 

Era primo afastado do Rei Luís XVI e de seus irmãos que vieram a sucede-lo Luís XVIII E Carlos X.

Quando Carlos X abdicou e também o seu filho Duque de Angoulême, no Conde de Chambord seu neto, o Rei escreveu para Luís-Felipe ( o Rei havia lhe devolvido o título, algo que Luís XVIII recusou por causa da alta traição do pai dele, o REGICIDA Felipe Igualdade) que era Tenente General do Exército:

“Rambouillet, este2 de agosto de 1830.
Meu primo, estou profundamente entristecido pelos males que afligem ou podem ameaçar o meu povo para não ter procurado um meio de os prevenir. Resolvi, portanto, abdicar da coroa em favor do meu neto, o duque de Bordéus. O Delfim, que partilha dos meus sentimentos, também renuncia aos seus direitos em favor do sobrinho.
Terá, portanto, na qualidade de tenente-general do Reino, que seja proclamada a adesão de Henrique V à coroa. Você também tomará todas as medidas que lhe dizem respeito para regular as formas de governo durante a minoria do novo Rei. Limito-me aqui a dar a conhecer estas disposições; é uma forma de evitar muitos mais males.
Você comunicará minhas intenções ao corpo diplomático e me informará o mais rápido possível sobre a proclamação pela qual meu neto será reconhecido como rei sob o nome de Henrique V.
Instruo o Tenente General Visconde de Foissac-Latour a lhe entregar esta carta. Ele tem ordens para concordar com você sobre as providências a serem tomadas em favor das pessoas que me acompanharam, bem como sobre as providências adequadas para o que diz respeito a mim e ao resto da minha família.
Acertaremos então as demais medidas que serão consequência da mudança de reinado.
Renovo a você, meu primo, a certeza dos sentimentos com que sou seu afetuoso primo,
Carlos
Luís Antônio »
Abaixo, Carlos X.



Carlos X, o último rei Legitimo da França, acima.

Luís Filipe ignorou o documento e, em 9 de agosto, proclamou-se rei dos franceses .
Além de não ter direito ao trono, esqueceu a mercê do Rei Carlos X com sua família, em lhe restituir os títulos, pese a alta traição do pai dele.

 Estando o Herdeiro de Carlos X vivo, o Conde de Chambord, Henrique nunca Luis Felipe poderia ter aceitado ser aclamado como Rei,  ele era parente da Família Real, mas não fazia parte da Familia Real.

 Da parte do pai, descendia de Luís XIII,  os Bourbon descendiam de Luís XIV, SENDO SEUS DESCENDENTES LEGÍTIMOS, enquanto Luís Felipe era descendente por via ilegítima de Luís XIV por parte da mãe, filha do Duque de Pentievre, neto por via ilegítima de Luis XIV. 

Em 1830, Luis Felipe, um Orleães estava entre os lideres da Revolução de Julho uma revolta que derrubou o Rei LEGÍTIMO Carlos X, UM BOURBON LEGÍTIMO.

 Bastaria o fato de ser filho do Regicida Felipe Igualdade para nunca reivindicar o direito ao Trono francês.

 Mesmo assim, ainda poderia ter sido regente do neto de Carlos X, DO CONDE DE CHAMBORD, até a maioridade deste, mas assumiu um trono ao qual não tinha direito.

 Quem ofereceu a Coroa á ele foi a burguesia para obter vantagens, não tendo obviamente legitimidade para passar por cima dos direitos dos Bourbons. 

  "De agora em diante, os banqueiros reinarão na França", como afirmou Jacques Lafitte, banqueiro e político que participou das manobras para colocar Luís Filipe no trono. Ele tinha razão. Todas as facções da burguesia, como industriais e comerciantes, quem assumiu o poder na Monarquia de Julho foi apenas uma parcela da burguesia — a do capital financeiro, representada por banqueiros como Casimire Pérere —, contando com o apoio de ministros como Thiers e Guizot.

A mesma burguesia que sequiosa de poder no tempo de Luis XVI apoiou a Revolução Francesa.

Por 18 anos ele reinou, até que finalmente foi obrigado a abdicar em 1848, vindo a falecer dois anos depois, em 1850. Infelizmente o Conde de Chanbord, não conseguiu o apoio suficiente para ser coroado após esta abdicação e depois outro usurpador que nem sequer tinha nenhum parentesco com os Bourbon assumiu como Napoleão III.

 O Conde de Chambord, veio a falecer em 1883,infelizmente sem filhos.


Henrique, Conde de Chambord.



 Nesse caso, o único Pretendente que poderia reinvindicar o Trono francês  após a sua morte, seria o Ramo Bourbon da Casa real espanhola, por serem descendentes legítimos do Rei Luis XIV, por parte do neto dele Felipe V. 
Nunca um Orleães terá direito ao Trono da França, enquanto houver um Bourbon legitimo. Atualmente o Direito ao Trono Frances, pertence á Luís Afonso, Duque de Anjou. É BISNETO do rei Afonso XIII da Espanha.

 

Princesa Maria Teresa de Lamballe, a melhor amiga da Rainha e que foi também uma mártir.

Princesa de Lamballe, a melhor amiga de Maria Antonieta, rainha da França .

Princesa Maria Luísa Teresa de Saboia,n ascida como uma princesa italiana da Casa de Saboia, filha Luís Vítor, Príncipe de Carignano ( o bisneto dele, sobrinho-neto da Princesa de Lamballe, sucedeu ao trono real como o rei Carlos Alberto da Sardenha, enquanto seu trineto, Vítor Emanuel II, tornou-se o primeiro rei da Itália unificada.
Sua mãe Cristina Henriqueta de Hesse-Rheinfels-Rotemburgo (21 de novembro de 1717 – 1 de setembro de 1778) foi uma princesa da Casa de Hesse por nascimento.
Ambos os seus pais morreram em 1778, antes de sua trágica morte.


A Princesa casou-se em 1767 com o príncipe francês Luís Alexandre de Bourbon, Príncipe de Lamballe. 

Tornou-se assim membro de um ramo ilegítimo da família real Francesa por seu casamento, em 1767, com o filho do Duque de Penthièvre, que, por sua vez, era filho do Conde de Toulouse, sendo o conde filho legitimado do rei Luís XIV de França e de Francisca Atenas, Madame de Montespan.

Seu marido era um amoral, vindo a falecer jovem deixando a esposa viúva com 19 anos.
Seu sogro guarda-a perto dele e, juntos, tornam-se muito ativos em diversas obras piedosas e caridosas. 

Ela conhece então Maria Antonieta em 1770 tendo sido sua companhia favorita até 1775, quando infelizmente a Rainha se ligou a Yolanda de Polignac.

A Rainha se reaproximará dela novamente no tempo da Revolução.

Farei uma exposição mais ampla dessa Princesa que bem o merece por seu carácter bondoso e puritano e por sua dedicação á Rainha.

Ela foi uma das vítimas mais célebres da Revolução Francesa.

 Pessoa de muito destaque na Corte da França, era aparentada com a Casa Real e era conhecida pela sua boa conduta moral, pela virtude de que tinha dado mostras, suas grandes obras de caridade e pela predileção especial também de que ela gozou, durante algum tempo, da parte da rainha Maria Antonieta. Acontece que, em determinado momento, Maria Antonieta separou-se da Princesa de Lamballe porque a Princesa não era dada á divertimentos como a Condessa de Polignac e esta foi viajar e passou uma temporada grande em Londres. 

 Nunca guardou ressentimentos por ter sido rejeitada. 

Arrebentou a Revolução Francesa, e ela sentindo que a rainha começava a entrar num ciclo de desgraças, julgou sua obrigação sair de Londres onde estava, para associar-se ao destino da Rainha.

 E morreu vítima da dedicação que tinha tido à rainha. A morte dela foi uma das mais atrozes que houve durante a Revolução Francesa. 

A Princesa de Lamballe, como muitos nobres daquele tempo, provavelmente ignorando o que havia de ruim na maçonaria, aceitou ser grã-mestre da maçonaria francesa; enquanto o cunhado dela, o duque de Orléans, era o grão-mestre da maçonaria francesa.

 Maria Antonieta sabia que a Princesa de Lamballe era grã-mestre da maçonaria, e aprovava esse fato, porque apesar de ambas terem bom coração não tinham contudo inteligência suficiente para verem o perigo da maçonaria para o cristianismo.

 Esta morte, cruel e bárbara como os senhores verão, foi ao mesmo tempo uma morte que revelou a abnegação dela.

 Sua morte tem algo de um martírio e neste sentido ela é sublime. Ela morreu por encarnar princípios, tradições e instituições que o ódio satânico da Revolução queria destruir. E neste sentido, teve algo de martírio. 

Teve algo de martírio também porque expôs sua vida para cumprir os seus deveres de dedicação para com a rainha. Isso não deixa de tornar infame o crime praticado contra a pessoa dela pela Revolução. O texto que tenho a comentar é o seguinte:

 “A Princesa se tinha indisposto pelo alvoroço dos assassinos em Paris” – tinham assassinado muita gente etc. “Sonhos terríveis lhe tiraram a possibilidade de dormir e ela, que já estava presa, foi subitamente obrigada a seguir os assassinos até uma das prisões chamada Abadia.

 Estava tão fraca que apenas podia levantar-se e pediu que a deixassem onde estava. Preferia morrer ali do que em qualquer outra parte.

 “Um dos assassinos que devia levá-la, inclinou-se sobre ela e lhe sussurrou no ouvido que obedecesse.

 A sua salvação dependia disso. Então, ela pediu àqueles homens que a deixassem só um instante para que ela pudesse se vestir. Logo depois, ela aceitou o braço de um soldado, porque ela não podia se sustentar e foi levada de seu aposento ao tribunal que funcionava na prisão da Abadia, o qual era dirigido por Hébert e Louilière.

 “Quando viu as espadas desnudas e os assassinos todos manchados de sangue, e ouviu também o clamor das vítimas, ela caiu desmaiada.

 Sua camareira, Mme. de Navarre – sua dama de companhia aliás – fê-la voltar a si com dificuldade. Logo começou o julgamento.

  “Quem sois? Perguntaram. “- Maria Luiza, Princesa de Sabóia”. Ela era nascida italiana – Princesa de Sabóia, casada com um Príncipe francês.
 “- Qual é seu emprego? “Diz ela: – dama de honra da rainha.
 “- Tivestes conhecimento da conspiração da Corte no dia 10 de Agosto?
 “Resposta dela: – eu não sei de que em 10 de Agosto tenha havido qualquer conspiração. Mas eu sei dizer que eu nunca ouvi falar de semelhantes coisas.
 “- Jurais ser fiel à liberdade e igualdade e jurais ódio contra o rei?
 “Diz ela: – eu jurarei de bom agrado as duas primeiras coisas: liberdade e igualdade. A última eu não posso jurar, pois que meu coração contradiz a semelhante juramento.
 “Um dos que estavam por detrás dela lhe sussurrou no ouvido: – entretanto, jurai, senão vós estais morta.
 “A Princesa não respondeu e deu um passo em direção à porta. O juiz exclamou: – levem essa senhora à Abadia. “Os carrascos que estavam lá acorreram e a porta abriu-se diante dela.
 Gritaram: – Viva a Nação! “Ela, ouvindo esses berros e ao mesmo tempo vendo os assassinos e os cadáveres, exclamou: – Meu Deus! Estou perdida!

“Neste instante recebeu uma ferida na cabeça que encheu o seu rosto de sangue. “Um dos homens que ali estavam a jogou no chão e os outros a traspassaram com lanças e espadas. Seu belo corpo foi imediatamente desnudado e mutilado do modo mais afrontoso. 

 “A cabeça, cuja face estava enobrecida pela morte, foi primeiro colocada como espetáculo da massa numa taverna e se brindou à morte dela.” 
“Logo foi colocada sobre uma lança que foi coberta por seus formosos cachos louros, e ela foi levada pelas ruas e pelas casas onde tinha vivido e tinha visitado a miúdo, como se a morta ainda pudesse ter um sentimento por isso.

 “Subitamente se disse entre a canalha, que se devia mostrar a cabeça aos prisioneiros do Templo, para que vissem de que modo se vinga o povo de seus inimigos”. Os prisioneiros do Templo eram o rei e a rainha, que estavam presos na torre do Templo.

 “O rei foi então convidado a mostrar-se ao público e então puseram diante dele a cabeça de Mme de Lamballe, que ele olhou com horror.

” Os senhores podem imaginar a cena naturalmente… “Também a rainha devia aparecer na janela, mas desmaiou. Quem fazia isso com quem era menos, o que não faria com quem era mais?… “Uma dama da rainha, à qual também se levou a cabeça para ver, caiu desmaiada à vista da cabeça e morreu poucos dias depois por efeito do terror.

 “Criados fiéis ao duque de Penthièvre, que era o sogro dela, que venerava sua nora por suas virtudes, perseguiam os assassinos com consideráveis somas de dinheiro no bolso e procuraram uma ocasião de comprar-lhes as caras relíquias. 

 Eles conseguiram comprar a cabeça, a qual foi trancada num cofre de chumbo e enterrada na sepultura da família, em Dreux.

 A notícia da horrenda morte de sua nora causou a morte do duque. 

 Grande Deus, exclamou, para que servem a juventude, a formosura e a graça, se nem sequer já encontram mais favor diante do povo? Durante anos eu vivi com ela e nunca encontrei em sua alma um pensamento que não fosse pela rainha, para mim e para os pobres. E a esse anjo, puderam fazê-lo em pedaços!” 

O duque de Penthièvre,( neto por via ilegitima do Rei Luis XIV)  que era o sogro dela, era um homem tão esmoler – ele era imensamente rico –, que durante a Revolução contra ele não ousaram fazer nada.
 E ele morreu tranquilamente na cama.
 Porque a popularidade dele era tal, que não houve meio de animar os assassinos a tocarem nele. Esta princesa era companheira dele nessas doações, porque ela era viúva, e vivia em casa do sogro e participava da ação caritativa do sogro.

 Os senhores veem, portanto, aqui, o espírito, a mentalidade da Revolução Francesa que é tal e qual da Revolução comunista na Rússia. E que fez exatamente com os descendentes do Tzar a mesmíssima coisa. E é a mentalidade do comunismo na América do Sul.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

A Única Descendente dos Reis que sobreviveu: Madame Royalle

Maria  Teresa  Carlota,  a  primeira  filha e  única  descendente  do  Casal  Real  Luis XVI  e  Maria  Antonieta  que  sobreviveu  aos  horrores  da  Revolução  Francesa  nasceu  em  19  de  Dezembro  de  1778  em  Versalhes.



Em  sua  tenra  infância  não  era  apegada  com  a  mãe,  (  talvez  porque  Maria  Antonieta  era  mais  ligada  aos  filhos  rapazes  e  por  não  a  mimar  como  fazia  o  pai )  entretanto  seu  sentimento  para  com  a  mãe  mudou  quando  esta  passou  a  dedicar-se  mais  a  ela.

 Marie  Antonieta   estava  determinada  que a  filha  não  deveria  crescer  para  ser   arrogante  como  as  tias solteiras  do  marido. Ela  muitas  vezes  convidou  crianças  de  baixa  patente  para  vir  e  jantar  com Maria-Teresa  e  incentivou  o  filho  a  dar  seus  brinquedos  para  os pobres.

  Em  contraste  com  a  imagem  dela  como  uma  rainha  materialista  que   ignorou   a  situação  dos pobres, Maria Antonieta  tentou  ensinar  sua  filha  sobre  os  sofrimentos  dos  outros.  No  dia  de  Ano Novo  em  1784,  depois  de  ter  alguns  brinquedos  bonitos  trazidos  ao  apartamento  de              Maria-Teresa , ela disse-lhe:
Eu teria gostado de ter-lhe dado todos estes como presentes de Ano Novo, mas o inverno é muito difícil, há uma multidão de pessoas infelizes que não têm pão para comer, sem roupas para vestir, nenhuma madeira para fazer fogo. Eu lhes dei todo meu dinheiro; Não tenho mais nada para comprar-lhe presentes, assim não haverá nenhum este ano. 

 As  primeiras  tragédias  na  sua  vida  foram  as  mortes  de  sua  irmã  Sofia  de  um  ano  de  idade  e  dois  anos  depois  de  seu  irmão  o  Delfim  Luis  José  ás  vésperas  da  Revolução.

 As  diferenças  de  temperamento  entre  Madame  Royalle  e  seus  irmãos,  em  especial  á  Luis  Carlos  eram  notórias.
O  Delfim  Luis  Carlos  (  que  recebeu  esse  título  após  a  morte  do  irmão  mais  velho  Luis  José)  era  alegre  e  divertido  enquanto  Madame  Royalle  não tinha a  alegria  nem  a  tranqüilidade  de  uma  criança de  sua  idade.






Madame  Royalle  com  o  Delfim  Luis  Carlos.







Madame  Royalle  com  a  mãe  e  o  irmão.

 Quando  sua  família  foi  confinada  no  Palácio  das  Tulherias,  seus  pais  organizaram  a  fuga  que  infelizmente  não  foi  bem  conduzida  tendo  sido  apanhados  em  Varenes.


Sua  melhor  preceptora  foi  Madame  de  Tourzel  grande  amiga  de  seus  pais  e  adorava  Madame  Royalle  e  seus  irmãos  tendo  ficado  com  a  Família  Real  até  o  momento  em  que  foi  arrancada  junto  com  sua  filha  Paulina  e  foram  conduzidas     a  uma  prisão  mais  dura,  da  qual  foram  resgatadas no  massacre  de  setembro  por  um  cavalheiro  incógnito.

Paulina  filha  de  Madame  de  Tourzel  foi  a  melhor  amiga  de  Madame  Royalle,  sendo  7  anos  mais  velha  que  Madame  Royalle.

A  execução  de  seu  pai  adorado  a  fez  adoecer.
Seis  meses  depois  seu  irmão  foi  retirado  da  companhia  dela,  de  sua  mãe  e  de  sua  tia.
Um  mes  depois  foi  sua  mãe  que  foi  retirada  dela  e  Madame  Royalle 
foi deixado aos cuidados de sua tia Élisabeth  a  qual  lhe  incutia  muita  fé  e  fortes  principios  morais  tendo  Madame  Royalle  escrito  sobre  ela:
 "Eu sinto que  tenho sua natureza... Ela me considerou e cuidou de mim como sua filha, e eu, eu honrei-la como uma segunda mãe ".
Sua  tia  havia  a  advertido a  ter  cuidado  que  os  guardas  nunca  a  encontrassem  deitada  de  forma  que    infeliz  Princes  dormia  sempre  sentada.
Mas  nem  sua  tia  foi  poupada  tendo  os  guardas  a  ido  buscar  a  pretexto  de  interrogatório
no  dia   9 de Maio 1794 e executado no dia seguinte.

Entretanto  Madame  Royalle  ficou  em  pleno  desconhecimento  das  execuções  de  sua  mãe  e  de  sua  tia,  bem  como  a  morte  do  irmão  na  prisão,  de  onde  ela  ouvia  os  gritos  dele  e  ela  também  gritava  quando  o  ouvia.

 Tudo que ela sabia era que seu pai estava morto. As seguintes  palavras  foram  riscadas  na  parede  de seu  quarto  na  torre:

Maria-Teresa Carlota é a pessoa mais infeliz do mundo. Ela pode obter nenhuma notícia de sua mãe; nem se reunir com ela, embora ela tenha perguntado isso mil vezes. Ao vivo, a minha boa mãe! quem eu amo também, mas de quem eu posso ouvi nenhuma notícia. Ó meu pai! vigiá-me do céu acima. Oh meu Deus! perdoar aqueles que fizeram os meus pais sofrem ".

Procurou  refúgio  nos  livros,  mas  só  tinha  2  e  foram-lhe  negados  todos  os  seus  pedidos  por  mais  livros. 

Possivelmente  tal  como  seu  irmão  Delfim  que  foi  drogado,  embriagado, ela  poderá  ter  sofrido  outro  tipo  de  abusos  de  ordem  sexual.  tamanha  era  a  baixeza  dos  revolucionários.


Por  fim  seu  primo  Imperador  Francisco II  da  Aústria  conseguiu  sua  libertação  em  troca  do  prisioneiro  Nicolas Marie Quinette,.

Quando  sua  prisão  foi  abrandada,  ela  era  uma  moça  completamente  desiludida,  que  nem  reparou  a  princípio  quando  a  chamaram.

Em  preparação  para  a liberação  da  prisão  abrandaram  as condições de detenção e colocou Marie Thérèse e  concederam-lhe  uma  dama  Madame, de  Chanterenne  recebeu  esta  importante  tarefa  de  comunicar  o  que  tinha  acontecido  com  sua  família
  em  Agosto  de  1795  tendo  Madame  Royalle  soltando soluços altos de angústia e dor,  o  que  seria  de  enlouquecer  qualquer  jovem  que  estava  a  espera  de  ser  libertada  junto  com  sua  família,  ela  conseguiu  recompor-se  com  o  tempo graças  a  mesma  Madame  de  chanterenne  que  foi  amorosa,  paciente.


Acima de tudo proximidade humana e amizade ajudou Maria Teresa a recuperar.

A tal ponto que Madame Royalle lhe entregou seu Diário do Templo que ela escrevera durante sua prisão. Com período compreendido entre: suas memórias sobre o período de 1792/08/10 a 1795/06/08.

Segue  aqui  o  link  do  seu  diário:

http://penelope.uchicago.edu/angouleme/intro.xhtml





 Últimos dias na prisão Temple -

Marie Therese Charlotte de France
Prefácio de Louis de Bourbon -
Edições Jacob-Duvernet, publicado em janeiro de 2012, 152 p. 16 90 €


 http://royaute-news-archives.eklablog.com/les-memoires-de-madame-royale-derniers-jours-a-la-prison-du-temple-a80899792


Ela  se  apegou  a  Madame  de  Chanterene,  mas  não  lhe  foi  permitido  leva-la  consigo  quando  foi  libertada,  pois  seus  parentes  não  queriam  ninguém  com  ela  do  tempo  do  cativeiro.

A  separação  foi  penosa  para  ambas.
Muitos  anos  depois  Madame  de  Chanterene  publicou  seu  Diário  e  isto  levou  ao  corte  de  relações  entre  elas  porque  Madame  Royalle  o  entregou  como  recordação  e  não  o  queria  publicado.

Desde  17  de  Agosto, 1795  Madame Royale  foi  permitido  também  receber algum familiar do passado no Templo.
O  primeiro  visitante  animado,  mas  logo  uma  grande  sensação
 Foi   esta   Stephanie-Louise  de  Montcairzain,   supostamente   uma   prima   foi (aparentemente uma filha ilegítima do príncipe de Conti e a duquesa de Mazarin). Depois  de  vários  pedidos  de  repente  ela  teve  a  permissão  para  visitar  a  princesa.
A  primeira  visita  aconteceu  no  dia  17  de  agosto, 1795  a  25 de agosto  a  Montcairzain  agora  parecia  um  dia  mais. Mas, tão rapidamente  como  eles  conseguiram  a  permissão, sua  outra  visita  foi subitamente  proibida.
Os motivos  nunca foram completamente esclarecidas.

A  partir  de  1795/02/09  visitaram  ela    Madame  de  Tourzel  e  sua  filha  Paulina  á  Princesa.  Durante a  primeira  visita,  eles  foram  autorizadas  a  ver  Maria  Teresa  ainda  sozinha, mais  tarde  Madame  de Chanterenne  estaria  então  sempre  presente.

Mesmo  com  a  visita  de  Madame  de  Mackau  (a ex-enfermeira) Madame  Laurent  e Madame  de  Varennes   era  Madame  de  Chanterenne  que  estaria  presente e, posteriormente,  informou  ao  Comitê  sobre  os  procedimentos  de  estadia.

Graças  às   visitas  de  sua  querida  governanta  Madame  de  Tourzel   Maria  Teresa  foi  capaz  de recuperar  dentro  de  um  curto  período  de  tempo  todos  os  eventos  desde  a  prisão -, mas  também em  contato  com  seu  tio  Luís XVIII.
 Sobre  Madame  de  Tourzel  uma  pequena  troca  de  cartas  ocorreu. Luís XVIII. soube  a partir da condição mental e física da sobrinha
 Madame Royale .

 Maria-Teresa  chegou  em  Viena  em  9  de  Janeiro  de  1796, à  noite, vinte  e  dois  dias  depois  de  ter deixado  o  templo.


Seus  parentes  Habsburgo  que  nunca  fizeram  caso  de  sua  mãe,  durante  a  Revolução,  agora  mostravam-se  atenciosos  com  ela  por  interesse,  o  Imperador  Francisco  II  poderia  ter  salvado  a  vida  da  mãe  dela  e  tia  dele sem  entrar  em  guerra .

 Georges  Danton  tentou  negociar com  o Imperador  para  a   liberação  de  Maria  Antonieta, mas  Francisco  não  estava  disposto  a   fazer concessões  em  troca.


Para  a  família  imperial  austríaca , ela  não  era  importante  pelos  laços  familiares e  sim  seu  dinheiro! 
Imperador  Francisco II  pensou  que  Madame  Royalle  poderia  se  casar  com um arquiduque  austríaco, seria  possível  obter  mais  de  Maria  Teresa   possessões francesas.

Quanto  ao    irmão do  Imperador  o  Arquiduque  arquiduque Carlos Teschen. era  comentado  que  amava  sua  prima  e  era  correspondido.  Ele  era  um  brilhante  Marechal  de  Campo,  sofria  por  vezes  de  crises  epiléticas.

Neste  momento  forjado  Luís XVIII.  e  os  familiares  dos  Habsburgos,  em  Viena  já  planejavam casamento  para  a  Princesa  e   a garota  ficou   à  mercê da  política.  Porque  Maria  Teresa  foi  a  única herdeira  dos  bens  dos  Bourbon  e  foi - especialmente  no  que  diz  respeito  ao  trono  francês - como um  particularmente  bom Partido!! Os  diamantes  da  Rainha  executada   jóias  valiosas  chegou mais tarde  a  Viena  e  pertencia  à  herança  de  Madame  Royale.

 E  para  o  futuro  Rei  Luís XVIII.  Maria  Teresa  também   era  valiosa.

 E  com  o  povo  agora reverenciando  Maria  Teresa ele  tinha  uma  poderosa  figura  popular  do  seu lado, o  que  ajudaria  a  restauração  de  uma  monarquia  francesa  imensamente.





Tiara  que  ganhou  de  presente  como  Duquesa  de  Angoulême.







Luis  Antonio,  Duque  de  Angouleme.


Madame  Royalle,  em  seu  coração,  pretendia  ficar  na  Aústria,  mas  seu  tio  Conde  de  Provence  e  futuro  Rei  Luis XVIII   argumentou  que  seus  pais  haviam  desejado  o  casamento  entre  ela  e  o  Duque  de  Angoulême  e  assim  acontecendo  ela  poderia  se  tornar  Rainha  da  França,  pois  o  Conde  de  Provence  não  tinha  filhos  e  por  isso  o  Herdeiro  do  Trono  da  França  era  o  Duque  de  Angoulême  o  que  faria  dela  Rainha  da  França.

Pelo  que  Madame  Royalle  decidiu  aceitar  o  casamento  arranjado  com  seu  primo,  mas  não  sem   antes  reaver  o  seu  dote.
Era  grata  a  sua  família  austríaca,  mas  não  tinha  liberdade  para  se  encontrar  com  sua  família  paterna. Foi  preciso  o  Czar  Paulo  dar  um  ultimato á  Viena  para  a  deixarem  sair.



 Por  fim,  após  3 anos  e  meio  em  Viena  reencontrou  tio  Conde  de  Provence  o  que  lhe  causou  grande  alegria  e  queria-o  como  a  um  pai.
Quando  seu  noivo  Duque  de  Angouleme  foi-lhe  apresentado,  apesar  de  não  ser  bonito,  tinha  carácter  e  assim  os  dois  casaram-se.


   Louis-Antoine -  seu  primo  Duque  de  Angoulême  era  um  rapaz tímido  e  gago.   Seu  pai  tentou  persuadir  Louis XVIII  contra  o  casamento. No  entanto, o casamento foi  em  frente, a  ter  lugar  em  10  de  Junho  de  1799 em  Jelgava Palace (atual Letônia).  
 Entendiam-se  bem,  ainda  que  não  tiveram  filhos,  pois  ele  sofria  de  impotência.
Viveram  na  Inglaterra  até  a  restauração  em  1814  de  Luis  XVIII.


.

Madame  Royalle  com  seus  dois  tios:  á  direita  o  Conde  de  Provence  (  futuro  Luis  XVIII)  e  a  esquerda  seu  tio  e  sogro  Conde  Artois  (  futuro  Carlos  X).
Foi  dedicada  aos  dois  como  uma  filha. 

Fez  grandes  sacrifícios  pela  família  no  exílio,  quando  seu  tio  o  Conde  de  Provence,  perdia  o  apoio  de  cabeças  coroadas.

Quando  seu  tio  foi  coroado  como  Luis  XVIII  ele  proibiu-a  de  ver  qualquer  um  dos  pretendentes  que  se  afirmavam  serem  seu  irmão,  isso  causou-lhe  grande  angústia  ainda  que  ela  se  submeteu.

Pouco  tempo  depois  rebentou  a  Guerra  dos  cem  dias,  a  última  tentativa  do  degenerado farsante  Napoleão    se  apossar  do  Trono.
Luis  XVIII  fugiu,  mas  Madame  Royalle  já  então  Duquesa  de  Angoulême  foi  a  única  a  ficar  e  tentar  reunir  tropas ,  tendo  as  tropas  só  condado  em  defende-la  mas  não  queriam
provocar  uma  guerra  civil  com  as  tropas  de  Napoleão.
  Maria-Teresa permaneceu  hospedada  em  Bordeaux  apesar  das  ordens  de  Napoleão  para  ela  ser presa quando  seu  exército  chegou.




Quando  da  fuga  de  Napoleão  que  organizou  a  guerra  dos  100  dias,  as  ordens  do  imperador  farsante, LUIS XVIII  fugiu  e  toda  família, ficando  Madame  Royalle  que  tentou  organizar  um  Exército  e  apesar  da coragem  da  princesa  que  vem  apenas  para  arengar  os  soldados, eles  traem  a  causa  dos  Bourbons  e passam  para o  inimigo.
 A  duquesa  de  Angouleme  é  então  forçad a  ir  para  a  Inglaterra,  onde  ela  negocia  a  compra  de armas  para  a  Vendéia  e  se  esforça  para  organizar  os  monarquistas  no  oeste  da  França,  buscando Espanhois  para   vir  e   apoiá-los.


Esta  ação  ganhou-lhe  uma  reputação  de  adoração  pelos  monarquistas:  torna-se " Heroína de Bordeaux ", que  reagrupa  os  monarquistas  fiéis.  Seu  heroísmo  é  contad em  músicas  ou  tipos  de  poemas  épicos que  fazem  dela  uma  deusa  guerreira  e  sábia  que  salvou  a  França.

Só  depois  de  ter  se  convencido  que  sua  causa estava  perdida, e que  Bordeaux   sofreria  uma  destruição  sem  sentido,  ela  finalmente  concordou  em  retirar-se.

 Suas  ações  causaram  em   Napoleão  a  observação  de  que  ela  era  o  "único  homem  em  sua  família.

Tendo  Napoleão  sido  derrotado  em  Waterloo em  18  de  Junho  de  1815, a  Casa de Bourbon  foi restaurada  por  uma  segunda  vez, e  Louis XVIII  voltou  para  a  França.
Luis  XVIII  morreu  em  1824   e  seu  tio  e  sogro  foi  coroado  com  Rei  Carlos  X.
Seu  marido  era  o  herdeiro.
Entretanto  o  usurpador  Luis  Felipe  deu  um  golpe  que  ficou  conhecido  como:  A  REVOLUÇÃO  DE  JULHO  DE  1830.
Tendo  Carlos X  abdicado  em  favor  de  seu  filho  o  Duque  d  Angoulême,  este  fugiu  as  suas  responsabilidade  abdicando  no  seu  sobrinho.
Mas  a  Câmara  dos  Deputados  em  sua  perfídia  ofereceram  a  Coroa  a  LUIS  FELIPE ,  um  infame  sem  qualquer  Direito  á  Coroa.
Partiram  assim  
Em 4 de agosto, em um longo cortejo, Maria-Teresa deixou Rambouillet  para  um  novo  exílio  com  seu tio,  seu marido, seus  sobrinho duque de Bordeaux,   Luísa de Bourbon  e  a  mãe  destes,  sua  cunhada   a duquesa de Berry,
 Em  16  de  agosto,  a  família tinha chegado ao porto de Cherbourg, onde eles embarcaram  em  um  navio para a  Grã-Bretanha.




Quanto  a  sua  amiga  Paulina:
Ela  continuará  a  visitar  Maria  Teresa em   seu confinamento  na  prisão  de  Temple  e  continuou   a escrever  para  ela  durante  seu  exílio,  enviando-lhe  uma  flor  do  túmulo  de  seus  pais.                 Paulina  e   Maria Teresa  se  rencontrariam  em 29 de abril de 1814 no Palácio de Compiegne após a restauração dos Bourbon.
Pauline se tornou dama de  companhia  de  Marie Thérèse  e  fui  com  ela  ao túmulos de  seus  pais   Louis XVI  e  Maria   Antonieta.  
Ela  acompanhou  Maria  Teresa  em sua  viagem  ao  redor  França,  para  as  províncias,  como  Bordeaux, mas separou-se  dela  em 03 de agosto de 1830 após a abdicação de Charles X.

No  exílio,  moraram  em  vários  Países.  Ela  cuidou  devotamente  de  seu  tio  e  sogro  
de sua última doença em 1836, quando ele morreu de cólera.
Foi  uma  mãe  para  seus  sobrinhos Henrique Conde Chambord e
Luísa de Bourbon.
 O avô   Carlos  X  retirou-os  á  mãe  a  Duquesa  de  Berry  que  causou  vergonha  na  família  por uma  gravidez  em  viúva  de  pai   desconhecido.























Ela foi uma mãe para eles e eles viram nela sua segunda mãe.
Acima  os  dois  sobrinhos  já  na  idade  adulta,  tendo  Madame  Royalle  se  encarregado  deles  deles  desde  a  adolescência.

Após  ficar  viúva  em  1844, 
Maria-Teresa, em seguida, mudou-se para Schloss Frohsdorf, um castelo barroco nos arredores de Viena. Passava os dias a  fazer caminhadas, leitura, corte e costura e orando. Seus sobrinhos  por  afinidade,  o conde de Chambord, e sua irmã se juntou a ela lá.
Foram-lhe  muitos  devotados  até  a  morte  dela .
Maria-Teresa  morreu de pneumonia em 19 de outubro de 1851.


 Encontra-se sepultada na Igreja de Santa Maria da Anunciação, na Cripta da Família Bourbon Nova Gorica na Eslovénia.

Seu lugar é na basílica real de Saint-Denis, o túmulo dos reis de França, seus pais.

Os membros da Família Real estão enterrados no mesmo lugar e que deve acompanhar a retornar são:

-Carlos X

- Luis XIX, Duque de Angoulême, filho.

- Henrique V, Duque de Bordeaux, conde de Chambord, neto de Charles X.

- Maria Teresa da Áustria-Este, condessa de Chambord.

- Luisa d'Artois, irmã do conde de Chambord.



Marie Thérèse da França foi , ao longo de sua vida o símbolo da monarquia e da fidelidade, fazendo esforço incessante para transmitir a memória autêntica da realeza.
Ao  passo  que  sua  cunhada  em  sua  viuvez  teve  uma  filha  ilegítima,  levando  todos  os  Bourbons  a  rejeita-la,  Maria  Teresa  permaneceu  sem  nenhuma  mancha  em  sua  reputação .

Abaixo  o  Brasão  de  Madame  Royalle:



TESTAMENTO  DE  MADAME  ROYALLE:

Em seu testamento, ela escreveu:
"Minha gratidão a todos os franceses que permaneceram leais a mim e minha família, pela evidência da devoção que nos deram e para o sofrimento que passamos. Peço a Deus que vos encha de bênçãos para a França para que eu sempre amei, mesmo na hora das minhas aflições as mais amargas.
"O relato de sua vida assim que começou em 19 de dezembro,  é a data de seu nascimento.


Faço  ainda  um  paralelo  entre  ela  e  as  filhas  do  último  Czar  Nicolau  II.
Estas  foram  mortas  com  os   pais  e  o  irmão.
Maria  Teresa  também  perdeu  seus  pais  e  irmão,  além  da  tia.
Não  foi  mártir   executada  como  OTMA-as  Grâ-Duquesas,  mas  foi  mártir  de  sofrimento.
Não  morreu  na  flor  da  idade como  OTMA (  se  bem  que  seu  sofrimento  no  templo  poderia  ter-lhe  causado  a  morte)  mas  viveu  até  a  velhice  deixando  um  excelente  exemplo  para  qualquer  mulher ,  tal  como  OTMA  deixaram  um  excelente  exemplo  para  a  juventude.

Quanto  ao  Direito  ao  Trono  Francês,  ainda  que  Madame  Royalle  não  teve  descendentes,  sua  cunhada  teve  dois  filhos  e  o  Herdeiro  Conde de  Chambord  não  deixou  descendencia  mas  sua  irmã  Luísa  de  Bourbon  deixou  e  em  minha  opinião,  os  descendentes  de Luisa  de  Borbon  neta  de  Carlos  X  é  quem  teem  o  Direito  ao  trono  da  França:

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADsa_de_Bourbon

São  os  descendentes  de  Roberto  I  de  Parma:

  "Nenhuma  mulher  na  história  foi  perseguida  tanto  pelo  infortúnio", ainda  disse  dela  a duquesa de Dino (1793-1862).

https://pt.wikipedia.org/wiki/Roberto_I_de_Parma

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

GENOCÍDIO DA VENDÉIA.




O primeiro genocídio dos tempos modernos foi o genocídio de Vendeia: Em 18 meses, até à decapitação de Robespierre em 27 de Julho de 1794, 170. 000 pessoas da região de Vendeia foram assassinadas com o objectivo declarado de fazer um genocídio. 

Motivo: a população apoiou o credo católico e a fé em Cristo. As pessoas foram mortas e esfoladas da cintura para baixo, sendo a sua pele curtida e usada para fazer calças para os soldados. 150 corpos de mulheres foram fervidos para obter 10 barris de graxa. 
(Fonte: Reynald Secher, La Vendé Vengé: le genocide franco-français, Presses Universitaires de France, 1986)

O caso de Marie Leroy é exemplificativo. Era costureira e tinha os dois pais inválidos. Negou ter escondido sacerdotes. Ficou registado que não podia assinar a acta de julgamento por ser iletrada. A acusação proferiu: "Marie Leroy, costureira, 25 anos, solteira, de Montillié, é condenada à morte por ser muito fanática e aristocrata." 

O general François Joseph Westermann declararia: "A Vendeia já não existe! Morreu sobre os sabres da nossa liberdade com as suas mulheres e crianças. Esmaguei as crianças sob as patas dos meus cavalos, massacrei todas as mulheres que nunca mais hão-de gerar bandidos. Não tenho que me censurar por ter feito prisioneiros. Matei-os a todos. As ruas estão cobertas de cadáveres. São tantos que em muitos lugares formam pirâmides." 

Agostino Nobile in Governados Pela Mentira
VIVA  OS  HEROIS  DA  VENDÉIA!
ESSE  GENOCÍDIO  DEVE  SER  RECONHECIDO  PELO  GOVERNO  FRANCES  E  PELAS  NAÇÕES  UNIDAS!

LINK   EM  PORMENOR  SOBRE  A  ATROCIDADE  CONTRA  A  VENDÉIA:






Fica  aqui uma  petição  para  pedir-mos  ao  Primeiro  Ministro  Frances  um  comunicado  onde  reconheça  publicamente que isso  foi  um  Genocídio  e  não  uma  guerra  civil:

http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR93613

sexta-feira, 17 de abril de 2015

A 8ª Maravilha do Mundo: Versalhes.

Construído  pelo  Rei  Luis  XIV,  Versalhes  causou  inveja  em  todas  as  Cortes  Européias.