O Iluminismo tal como o Humanismo antes dele foi uma corrente de pensamento nefasta surgida no século XVIII que colocava Deus fora da vida humana. Opunha-se aos valores do cristianismo pretendendo substituir Deus por um racionalismo cego que se apoiava na « perfeição humana» e assim pretendiam que somente as evidências empíricas os guiassem.
O Iluminismo foi um movimento filosófico, político, social, econômico e cultural.
Os iluministas perseguiam os jesuítas e levaram muitos soberanos a expulsar ás Ordens jesuítas em Portugal , mediante o infame déspota iluminista Marques de Pombal . De facto, França, Espanha e Nápoles imitaram Portugal, iniciando-se uma pressão contra os jesuítas tão grande na Europa que o Papa Clemente XIV, no breve Dominus ac Redemptor, de 21 de julho de 1773, suprimia a Companhia na Europa. Esta só em 1814 foi restaurada, a partir da Rússia, ainda que Portugal não consentisse na sua readmissão.
http://www.infopedia.pt/$expulsao-dos-jesuitas
Na França o iluminista Choiseul conduziu o depravado Rei Luis XV a expulsar os jesuítas.
Na Espanha Carlos III déspota iluminista expulsou os jesuítas da Espanha e de Nápoles.
O pior dos déspotas iluminados foi sem dúvida o vil Marques de Pombal que era extremamente brutal, torturando e matando todos que se opunham á ele e assim provou que 2 príncipios que alguns iluministas defendiam como abolição da pena de morte e da tortura era apenas letra morta para eles quando chegavam ao Poder:
http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3952&secao=3..&limitstart=1
Surgiu assim o chamado « absolutismo iluminado» uma forma de monarquia absoluta na qual os monarcas incorporavam os princípios do iluminismo, com especial destaque para a racionalidade, e os aplicavam nos seus territórios. Estes monarcas tendiam a permitir a tolerância religiosa, liberdade de expressão e de imprensa . A maioria apoiou as artes, ciência e educação. Carlos partilhava estes ideais com outros monarcas, José I e a imperatriz Catarina, a Grande da Rússia e Frederico II da Prússia.
“O chamado despotismo esclarecido surgiu em países da Europa essencialmente agrícolas, como Portugal, Áustria, Prússia e Rússia. Os soberanos desses países, apoiados na burguesia e em parte da aristocracia, explicavam o seu poder absoluto não pela origem divina, mas como resultado de necessidades sociais. Governavam em nome da razão e pretendiam construir a prosperidade dos seus Estados. Diziam-se servidores da colectividades, mas na verdade todos eles fizeram reformas radicais e eram ateus.
Essa publicação promoveu a filosofia em detrimento de Deus e exaltava o racionalismo.
Esta infame obra era um chamado á Revolução por trás da “Encyclopédie”.
Ao mesmo tempo também eram opositores da República Protestante de Genebra.
Muitos se enganam ao afirmarem que os protestantes eram apoiados pelo iluminismo.
Os Iluministas apoiavam o mercantilismo e Países como Inglaterra e Suécia e a Holanda, mas isso de forma alguma prova que apoiassem a religião protestante pois em sua maioria eram ateus e outros deístas, poucos eram cristãos.
D Alembert, por instigação de Voltaire, no artigo Geneve da Enciclopédia fazia certas afirmações sobre o clero protestante daquela república. Além disso, propunha que um teatro fosse instalado em Genebra para servir como um centro de propaganda para as idéias filosóficas. O que evidentemente não foi aceito por Genebra.
“O primeiro homem que, tendo erguido uma cerca em volta de seu terreno e proclamado - isto me pertence! - encontrou gente ingênua o suficiente para acreditar nele, foi o fundador da sociedade civil.”
[Discourse on Inequality (1754)]
―Rousseau
Este vil e abjeto Rousseau, culpava ainda a propriedade privada como a degradação do homem.
Se fosse vivo nos dias de hoje seria provavelmente um hippie .
Defendia uma « religião civil» que implicasse a adoração á Deus através da obediencia das Leis,
sendo contra todas as religiões, em especial atacava muito a religião católica. Defendia a pena de morte, para os que desobedecessem essa « religião do estado».
Os jacobinos seguiram muitos de seus ensinos entre esses o de banir estranhos à religião do estado e punir os dissidentes com a morte.
Em termos de pedagogia chegou ao cúmulo de afirmar que uma criança deveria ser educada sem restrições na sua obra espúria: Emílio.
Voltaire, um deísta em sua obra mais famosa: CARTAS FILOSÓFICAS:
Ainda que defendesse direitos humanos como tolerancia religiosa, se opusesse a: Corvéia ( que era o Direito dos nobres de caçarem em terras alheias), protestasse contra os impostos excessivos á população, contra a isenção de impostos do clero e da nobreza, apoiasse a ciencia para entender catástrofes naturais, e defendesse as Liberdades civis, entretanto seu racionalismo cego levava-o a negar tudo que não pudesse ser provado pela ciencia.
Voltaire queria a supressão da Igreja Católica, tinha ódio de morte dos jesuítas, ainda que não confessasse isso mas suas críticas tinham este fim. E também queria a destruição total da Bíblia que ele desprezava e criticava:
Mas aconteceu que quem passou à história foi Voltaire, visto que a circulação da Bíblia continua a aumentar em quase todas as partes do mundo, levando bênçãos aonde quer que vá.
A respeito da presunção de Voltaire, apenas cinquenta anos depois da sua morte, a Sociedade Bíblica de Genebra comprou a residência onde Voltaire escreveu a insidiosa declaração, transformando a sua casa num enorme depósito de distribuição e de impressão de Bíblias! Mais tarde aquela mesma casa tornou-se a sede da filial de Paris, da Sociedade Bíblica Britânica e Internacional, a qual distribui Bíblias em toda a Europa! Que ironia da história!
Alfredo de Inglaterra, Edviges da Polónia, Henrique II IMPERADOR DO SACRO IMPÉRIO ROMANO GERMÂNICO, Isabel de Aragão Rainha de Portugal, Rainha Leonor de Portugal, entre outros vários Monarcas que foram um exemplo de Retidão, Misericórdia e Justiça.
Entre todos os iluministas considero que os mais repulsivos eram Diderot e Montesquieu, David Hume, este um ateu repulsivo e inimigo dos valores morais, seus escritos contribuíram para difundir o ateísmo e princípios amorais, sua obra espúria: O TRATADO DA NATUREZA HUMANA, ele põe qualquer princípio de moral á parte e diz que o homem não pode ser responsabilizado por suas más ações.
Pretendendo ser defensor da liberdade humana era intolerante com a liberdade de outros diferentes dele:
“Se nos cai nas mãos um volume, por exemplo, de teologia ou de metafísica escolástica, perguntamo-nos: Contém alguma argumentação abstracta sobre a quantidade ou os números? Náo. Contém alguma argumentação experimental sobre questões de facto e existência? Não. Então, que seja jogado ao fogo, pois contém apenas sofismas e ilusões.”
―David Hume
O que deu contributos mais positivos foi: Jean Le Rond d'Alembert.
O Iluminismo foi um movimento filosófico, político, social, econômico e cultural.
Os iluministas perseguiam os jesuítas e levaram muitos soberanos a expulsar ás Ordens jesuítas em Portugal , mediante o infame déspota iluminista Marques de Pombal . De facto, França, Espanha e Nápoles imitaram Portugal, iniciando-se uma pressão contra os jesuítas tão grande na Europa que o Papa Clemente XIV, no breve Dominus ac Redemptor, de 21 de julho de 1773, suprimia a Companhia na Europa. Esta só em 1814 foi restaurada, a partir da Rússia, ainda que Portugal não consentisse na sua readmissão.
http://www.infopedia.pt/$expulsao-dos-jesuitas
Na França o iluminista Choiseul conduziu o depravado Rei Luis XV a expulsar os jesuítas.
Na Espanha Carlos III déspota iluminista expulsou os jesuítas da Espanha e de Nápoles.
O pior dos déspotas iluminados foi sem dúvida o vil Marques de Pombal que era extremamente brutal, torturando e matando todos que se opunham á ele e assim provou que 2 príncipios que alguns iluministas defendiam como abolição da pena de morte e da tortura era apenas letra morta para eles quando chegavam ao Poder:
http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3952&secao=3..&limitstart=1
Surgiu assim o chamado « absolutismo iluminado» uma forma de monarquia absoluta na qual os monarcas incorporavam os princípios do iluminismo, com especial destaque para a racionalidade, e os aplicavam nos seus territórios. Estes monarcas tendiam a permitir a tolerância religiosa, liberdade de expressão e de imprensa . A maioria apoiou as artes, ciência e educação. Carlos partilhava estes ideais com outros monarcas, José I e a imperatriz Catarina, a Grande da Rússia e Frederico II da Prússia.
“O chamado despotismo esclarecido surgiu em países da Europa essencialmente agrícolas, como Portugal, Áustria, Prússia e Rússia. Os soberanos desses países, apoiados na burguesia e em parte da aristocracia, explicavam o seu poder absoluto não pela origem divina, mas como resultado de necessidades sociais. Governavam em nome da razão e pretendiam construir a prosperidade dos seus Estados. Diziam-se servidores da colectividades, mas na verdade todos eles fizeram reformas radicais e eram ateus.
Banidos os jesuítas, os intelectuais iluministas viram o caminho aberto para propagar suas ideais aviltantes e repulsivos tais como: o racionalismo, relativismo e ainda, o liberalismo, democracia.
Os principais intelectuais que desenvolveram o abjeto iluminismo foram: Voltaire, Rousseau, Diderot Montesquieu.
As suas infelizes idéias propagadas deram origem a Guerra de Independência Americana e a Revolução Francesa.
Quando concluiram a sua desprezivel Encyclopedie atraíram atenções altamente perigosas na França entre a burguesia:
Os principais intelectuais que desenvolveram o abjeto iluminismo foram: Voltaire, Rousseau, Diderot Montesquieu.
As suas infelizes idéias propagadas deram origem a Guerra de Independência Americana e a Revolução Francesa.
Quando concluiram a sua desprezivel Encyclopedie atraíram atenções altamente perigosas na França entre a burguesia:
Essa publicação promoveu a filosofia em detrimento de Deus e exaltava o racionalismo.
Esta infame obra era um chamado á Revolução por trás da “Encyclopédie”.
- havia uma conspiração urdida por uma sociedade secreta com o objetivo de destruir os fundamentos de uma sociedade Monárquica, mediante o ataque a todas as intituições que a apoiavam a começar pela Igreja Católica.
Ao mesmo tempo também eram opositores da República Protestante de Genebra.
Muitos se enganam ao afirmarem que os protestantes eram apoiados pelo iluminismo.
Os Iluministas apoiavam o mercantilismo e Países como Inglaterra e Suécia e a Holanda, mas isso de forma alguma prova que apoiassem a religião protestante pois em sua maioria eram ateus e outros deístas, poucos eram cristãos.
D Alembert, por instigação de Voltaire, no artigo Geneve da Enciclopédia fazia certas afirmações sobre o clero protestante daquela república. Além disso, propunha que um teatro fosse instalado em Genebra para servir como um centro de propaganda para as idéias filosóficas. O que evidentemente não foi aceito por Genebra.
Os jornais, as gazetas, as academias, salões, cafés e clubes e a maçonaria foram os meios de difusão do iluminismo.
Infelizmente este mal já havia contaminado a França no tempo de Luis XV.
Levando até alguns nobres a aderirem. Alguns Iluministas queriam a derrubada de todas as Monarquias, ainda que outros não se opunham ás Monarquias desde que estas adotassem seus princípios. Alguns trabalharam como Ministros e secretários de Reis, dentre esses com destaque especial em vilania e criminalidade o repugnante Marques de Pombal.
Outros iluministas só admitiam um Governo eleito pelo povo.
E assim conquistaram seus torpes objetivos nos Estados Unidos e depois na França com a Revolução Francesa.
Veja algumas das hediondas mensagens de iluministas:
[Discourse on Inequality (1754)]
―Rousseau
Este vil e abjeto Rousseau, culpava ainda a propriedade privada como a degradação do homem.
Se fosse vivo nos dias de hoje seria provavelmente um hippie .
Defendia uma « religião civil» que implicasse a adoração á Deus através da obediencia das Leis,
sendo contra todas as religiões, em especial atacava muito a religião católica. Defendia a pena de morte, para os que desobedecessem essa « religião do estado».
Os jacobinos seguiram muitos de seus ensinos entre esses o de banir estranhos à religião do estado e punir os dissidentes com a morte.
Em termos de pedagogia chegou ao cúmulo de afirmar que uma criança deveria ser educada sem restrições na sua obra espúria: Emílio.
Voltaire, um deísta em sua obra mais famosa: CARTAS FILOSÓFICAS:
Ainda que defendesse direitos humanos como tolerancia religiosa, se opusesse a: Corvéia ( que era o Direito dos nobres de caçarem em terras alheias), protestasse contra os impostos excessivos á população, contra a isenção de impostos do clero e da nobreza, apoiasse a ciencia para entender catástrofes naturais, e defendesse as Liberdades civis, entretanto seu racionalismo cego levava-o a negar tudo que não pudesse ser provado pela ciencia.
Voltaire queria a supressão da Igreja Católica, tinha ódio de morte dos jesuítas, ainda que não confessasse isso mas suas críticas tinham este fim. E também queria a destruição total da Bíblia que ele desprezava e criticava:
Mas aconteceu que quem passou à história foi Voltaire, visto que a circulação da Bíblia continua a aumentar em quase todas as partes do mundo, levando bênçãos aonde quer que vá.
A respeito da presunção de Voltaire, apenas cinquenta anos depois da sua morte, a Sociedade Bíblica de Genebra comprou a residência onde Voltaire escreveu a insidiosa declaração, transformando a sua casa num enorme depósito de distribuição e de impressão de Bíblias! Mais tarde aquela mesma casa tornou-se a sede da filial de Paris, da Sociedade Bíblica Britânica e Internacional, a qual distribui Bíblias em toda a Europa! Que ironia da história!
Todos os iluministas eram maçons degenerados.
Montesquieu, talvez o mais abjeto dos iluministas declarava:
Montesquieu, talvez o mais abjeto dos iluministas declarava:
Não gosto de Deus, porque não o conheço, nem do próximo, porque o conheço.
Barão de Montesquieu
Anti-monarquista feroz ele declarava :
Quase todas as monarquias foram instituídas na ignorância das artes e destruídas porque as cultivaram demais.
Barão de Montesquieu
Como não tenha havido Monarcas que favoreceram o povo e inteligentes como:
Alfredo de Inglaterra, Edviges da Polónia, Henrique II IMPERADOR DO SACRO IMPÉRIO ROMANO GERMÂNICO, Isabel de Aragão Rainha de Portugal, Rainha Leonor de Portugal, entre outros vários Monarcas que foram um exemplo de Retidão, Misericórdia e Justiça.
Pretendendo ser defensor da liberdade humana era intolerante com a liberdade de outros diferentes dele:
“Se nos cai nas mãos um volume, por exemplo, de teologia ou de metafísica escolástica, perguntamo-nos: Contém alguma argumentação abstracta sobre a quantidade ou os números? Náo. Contém alguma argumentação experimental sobre questões de facto e existência? Não. Então, que seja jogado ao fogo, pois contém apenas sofismas e ilusões.”
―David Hume
O que deu contributos mais positivos foi: Jean Le Rond d'Alembert.
O contra Iluminismo:
http://www.filologia.org.br/abf/vol4/num1-08.htm
Infelizmente a Gloriosa corrente de intelectuais anti-iluministas só surgiu após a Revolução Francesa depois de se terem visto os terríveis resultados dos infames filósofos iluministas.
Este método gerará, na Inglaterra, um ceticismo renovado dos antigos; na Alemanha ela fez nascer o idealismo crítico com todas as suas conseqüências e, assim, chegou-se aos mais tristes resultados.
A Secularização, o anti-clericalismo.
Infelizmente a Gloriosa corrente de intelectuais anti-iluministas só surgiu após a Revolução Francesa depois de se terem visto os terríveis resultados dos infames filósofos iluministas.
Reflexão sobre um Livro Ilminista:
DOS DELITOS E PENAS.
DOS DELITOS E PENAS.
Ainda que o iluminismo aperfeiçoado a ciencia mediante o experimento pessoal havendo progresso científico, e algumas arbritariedades tenham sido condenadas como no Livro: Dos Delitos e das Penas da autoria do Marques de Beccaria tais como:
abolição da tortura, da pena de morte, ( a pena de morte segundo beccaria só seria legítima se: o preso continuasse sendo um perigo ou em épocas muito conturbadas) das penas pesadas por pequenos delitos, das acusações secretas em Julgamentos, de que fossem aceitas provas ineficientes contra um acusado, ordens de prisão sem evidencias do ato, prisões desumanas e masmorras, certamente que Juízes não poderiam julgar sem Lei,
O Direito de recorrer de uma Sentença, o povo deveria ter conhecimento das Leis na lingua comum e que isso contribuiria para evitar crimes baseados no conhecimento da Lei e das Sentenças, nesse ponto ele em parte se engana pois vemos que ainda nos dias de hoje todo cidadão conhece Leis e Sentenças e no entanto os crimes aumentaram muito do século XVIII ao século XXI, mas é evidente que todo conhecimento deve ser facultado á todos.
Ofendido e o Réu deveriam ter no júri partes iguais para sua defesa.
E o Dever de haver pelo menos 2 Testemunhas em um Julgamento e não apenas uma.
Acusações secretas também eram injustas pois protegiam o acusador e mesmo que este fosse descoberto como caluniador não havia condenação.
A investigação de provas sólidas também contribuiu para abrandar condenações de inocentes.
A Lei que foi citada nesse compêndio de cada um ser julgado por seus iguais é correta porém nunca foi aplicada pelos pretensos iluministas pois do contrário os Reis, o Clero e a Nobreza nunca poderiam ter sido julgados pela burguesia: o Terceiro Estado.
Quanto as penas pelo delito de infâmia, concordo em parte pois não apoio humilhações públicas, apoio sim a prisão em vez de castigos públicos humilhantes, com excepção para os açoites.
Entre esses réus encontravam-se os que atentassem contra o pudor e as adulteras, a sodomia e incesto que infelizmente deixaram de ser crimes para a justiça humana, mas nunca deixarão de se-lo para a Justiça Divina.
Só restou nos dias de hoje, entre as infâmias a calúnia.
Quanto a pena de exílio é justo que um cidadão possa recorrer para provar sua inocencia, sendo também justo o exílio quando comprovados os seus crimes, sejam de traição ao Governo, a Pátria, ou de subversão da Ordem Pública.
Também era justo que o período entre prisão e julgamento fosse o de menor tempo possivel.
Concordo também que o Direito de benevolência exercido pelo Rei em que um criminoso era perdoado não deveria existir pois isso alimentaria o sentimento da impunidade, o que seria perigosíssimo para a Segurança Pública.
Assim como a Lei de colocar a cabeça á prémio era injusta pois dava o direito de matar aos cidadãos o foragido da Lei e matar vai contra o cristianismo, salvo em questões de defesa pessoal.
Evidentemente que formulou com Justiça o conceito de penas diversas para delitos diferentes, pois um homicídio nunca poderia corresponder á um pequeno furto, ou uma ofensa particular a outrem.
Que ricos e nobres devem ser iguais aos plebeus pobres perante a Lei, também é Justíssimo.
A Justiça que se deixasse comprar para absolver um nobre, não poderia ser chamada de Justiça e sim corrupção abusiva.
A Igualdade Civil tem que abranger á todos, sem distinção.
Somente ricos e nobres não deveriam compartilhar a mesma prisão dos pobres pois estes humilhariam os outros.
Prisões separadas, mas a mesma penalidade.
Os duelos também eram ações deploráveis, pois o ofendido muitas vezes perdia a vida.
Por isso, que o agressor ou ofensor deveria imediatamente ser punido pela Lei.
Também apoio sua conclusão quanto ao roubo, um pobre que rouba não tem com efeito como devolver por isso subscrevo que seja submetido a uma escravidão temporária ( não á sociedade como Beccaria disse) mas ao que foi roubado e segundo meu entender o período de escravidão deve ser consoante a soma que roubou e se foi violento no assalto deve ser açoitado.
Acerca do suicídio e da emigração suas considerações são justas pois não é certo aplicar punição sobre um corpo morto ser enterrado sozinho, na periferia da cidade, sem lápide ou inscrição ou ainda condenar a família com o confisco das propriedades do suicida pelo Estado, assim como também não era justo impedir pessoas de emigrarem.
Na França sob o Rei-Sol
Um decreto-lei criminal emitido por Luís XIV de França em 1670 era muito mais grave em sua punição: o corpo do morto era atirado pelas ruas, virado para baixo, depois pendurado ou jogado em uma pilha de lixo, enquanto que todos os seus bens eram confiscado á familia.
Nesse livro não cita que os que tentavam o suicídio e não conseguiam , quando eram socorridos a tempo as penas iam de castigos corporais a aprisionamento, o que era desumano e cruel.
Por outro lado era a favor da Liberdade de imprensa e de expressão o que acarretou mais guerras que qualquer outro factor. Também era contra a deportação sendo esta Justa em muitos casos como aos traidores da Pátria, por outro lado ele defendia a penalidade da: « escravidão perpétua» pena mais terrivel ainda do que a pena de morte que ele condenou.
Também afirmava que amigos e familiares ou inimigos do Réu não poderiam ser testemunhas por não serem imparciais, algo absurdo pois há sempre condições de avaliar os depoimentos sem discriminarem as Testemunhas.
Também era a favor da impunidade dos cúmplices se estes revelassem o mandante do crime, algo inconcebivel!
Também era contra a Lei do confisco de bens , demonstrando assim não ter critério ético.
A confiscação é justa quando a fortuna de uma pessoa vem da corrupção contra o Governo, sonegação de impostos, contra particulares em caso de roubo, extorsão e vigarices em negócios, ou de atividades ilícitas como: exploração do tráfico de drogas, prostituição, tráfico de seres humanos, crime de contravenção, contrabando e lavagem de dinheiro. o confisco de bens deve abranger terceiros se herdarem fortuna fraudulenta.
Seja qual for o motivo da confiscação é necessário porém investigar quais as posses que são legítimas, para que se confisque apenas as posses ilegítimas.
Em sua obra também afirmou que uma pessoa que cometa um crime em um País e fuja, que não deve ser punida em outro País, o que é uma ilegalidade pois crimes são sempre crimes independente se cometidos no País que se mora ou não.
Já me exprimi mais acima que concordo com a confiscação de bens vindos de contrabando só que beccaria vai ao extremo de afirmar que contrabandistas devem ser presos e escravos, o que considero uma desumanidade.
Sobre a falência, Beccaria faz distinção entre o falido de boa fé e os falidos criminosos.
Isto é um erro pois a única diferença deve ser a de um falido que só se prejudica á si mesmo como o caso dos profissionais liberais que são independentes e portanto não teem credores e portanto não causa danos a particulares como banqueiros por exemplo.
Quanto a boa-fé do falido que tenha então atenuantes na prisão mas não deixe de pagar pelo dano que provocou a terceiros.
Esse Compêndio proporcionou reformas na região da Lombardia. a imperatriz Maria Teresa, da Áustria, aboliu a tortura em 1776 a Imperatriz usurpadora Catarina II, do Império Russo, ordenou a inclusão dos conceitos do livro n o Código Criminal de 1776 ( sendo que na sua vida privada nunca observou esses princípios pois mandou matar o marido e o verdadeiro Herdeiro do Trono Czarevch Ivan ). Em 1786, Leopoldo de Toscana emitiu a primeira lei a adotar as reformas defendidas por Beccaria no território no qual atualmente encontra-se a Itália.
Na Prússia, também houve reformas neste sentido, realizadas por Frederico, o Grande.
Porem vemos que outras sugestões no mesmo Livro não são corretas.
Sendo certo que essas reinvindicações de Beccaria que citei fossem justas, contudo o mal que o iluminismo causou em todo Mundo foi superior entre os beneficios que foram incorporados na Legislação.
Concordo que Reformas eram necessárias, mas os jacobinos franceses usaram essa falsa bandeira , para roubar, matar, pilhar e vandalizar, sem nunca terem colocado em prática uma só dessas Leis na « Declaração dos Direitos do homem e do cidadão» formulada pelos mesmos para aparentar justiça o que ocorreu é que nunca proibiram essas injustiças , nunca foi observada na Sangrenta e Terrivel Revolução Francesa. Falavam em Direitos humanos, enquanto matavam de forma sangrenta homens, mulheres e crianças.
CONCLUSÃO:
Os fatores positivos do iluminismo: o progresso da ciência, a garantia dos direitos individuais, a eliminação das superstições e fanatismos como por exemplo que os terremotos e outras forças negativas da natureza tidas como castigo divino e ficou-se exclarecido através da ciencia que eram fenómenos naturais, a biologia que foi essencial para geologia, física, química e astronomia. Por sua vez, a fisiologia e a farmacologia pertenciam ao domínio da medicina. Nos séculos XVIII e XIX, e ainda anteriormente à aceitação alargada do termo biologia, a botânica, a zoologia e, no caso dos fósseis a geologia, vêm substituir a história natural e a filosofia natural. Os termos "botânica" e "zoologia" continuam a ser amplamente usados na actualidade, embora a par de outras sub-disciplinas da biologia como a micologia e a biologia molecular.
Mas esses fatores positivos foram ultrapassados pelos fatores negativos que tiveram início com eles tais como:
Deísmo, Naturalismo, Materialismo, pragmatismo que culminaram no ateísmo cego.
A partir daqui o secularismo avançou até às novas correntes de pensamento – o laicismo, o naturalismo liberal, o socialismo, – e contra esta nova ordem, pensada e concretizada pela maçonaria, como ela mesmo assumiu, combateu a Igreja Católica.
A heresia ia ganhando adeptos, deixava de ser solitária e oculta, tornava-se arrogante e altiva. A razão deixou de ser um juízo equilibrado, para se tornar uma crítica ousada.
Tudo se punha em dúvida, o que era naturalmente aceite, deixou de o ser. Renegava-se o divino atirando-o para mundos desconhecidos e impenetráveis; o homem tornou-se a medida de todas as coisas, era a sua própria razão de ser e o seu fim.
Desenvolve-se uma política sem Direito divino, uma religião sem mistério, uma moral sem dogmas. A consciência europeia entra em crise, talvez a mais importante na história das ideias. À civilização alicerçada na ideia do dever – deveres para com Deus e com o Rei – a nova ordem contrapõe uma nova civilização construída na ideia do direito – direitos da consciência individual, direitos da crítica, direitos da razão, direitos do homem e do cidadão.
Começa a ganhar forma o Estado Moderno que hoje conhecemos, um estado amoral que pretende ter a primazia sobre a Igreja , Estado relativista e defensor dos falsos conceitos de liberdade, igualdade e fraternidade: O Estado Liberal.
Culminando
no ateísmo de Charles Darwin e sua teoria da evolução, na
psicologia aberrante de Freud e no marxismo da Karl Marx.
Os comunistas encontraram nas fontes iluministas um apoio á sua ideologia degenerada uma vez que Rousseau era contra a propriedade privada.
Hoje o subjetivismo triunfa. Os princípios da Revolução Francesa, filha do Iluminismo, espalharam-se por todo o mundo, com todas suas lastimáveis conseqüências. O subjetivismo triunfa hoje porque o ceticismo venceu no século XVIII, e a vitória do ceticismo é o triunfo do espírito moderno, que ao repudiar a luz do conhecimento lançou o mundo nas mais profundas trevas.
abolição da tortura, da pena de morte, ( a pena de morte segundo beccaria só seria legítima se: o preso continuasse sendo um perigo ou em épocas muito conturbadas) das penas pesadas por pequenos delitos, das acusações secretas em Julgamentos, de que fossem aceitas provas ineficientes contra um acusado, ordens de prisão sem evidencias do ato, prisões desumanas e masmorras, certamente que Juízes não poderiam julgar sem Lei,
O Direito de recorrer de uma Sentença, o povo deveria ter conhecimento das Leis na lingua comum e que isso contribuiria para evitar crimes baseados no conhecimento da Lei e das Sentenças, nesse ponto ele em parte se engana pois vemos que ainda nos dias de hoje todo cidadão conhece Leis e Sentenças e no entanto os crimes aumentaram muito do século XVIII ao século XXI, mas é evidente que todo conhecimento deve ser facultado á todos.
Ofendido e o Réu deveriam ter no júri partes iguais para sua defesa.
E o Dever de haver pelo menos 2 Testemunhas em um Julgamento e não apenas uma.
Acusações secretas também eram injustas pois protegiam o acusador e mesmo que este fosse descoberto como caluniador não havia condenação.
A investigação de provas sólidas também contribuiu para abrandar condenações de inocentes.
A Lei que foi citada nesse compêndio de cada um ser julgado por seus iguais é correta porém nunca foi aplicada pelos pretensos iluministas pois do contrário os Reis, o Clero e a Nobreza nunca poderiam ter sido julgados pela burguesia: o Terceiro Estado.
Quanto as penas pelo delito de infâmia, concordo em parte pois não apoio humilhações públicas, apoio sim a prisão em vez de castigos públicos humilhantes, com excepção para os açoites.
Entre esses réus encontravam-se os que atentassem contra o pudor e as adulteras, a sodomia e incesto que infelizmente deixaram de ser crimes para a justiça humana, mas nunca deixarão de se-lo para a Justiça Divina.
Só restou nos dias de hoje, entre as infâmias a calúnia.
Quanto a pena de exílio é justo que um cidadão possa recorrer para provar sua inocencia, sendo também justo o exílio quando comprovados os seus crimes, sejam de traição ao Governo, a Pátria, ou de subversão da Ordem Pública.
Também era justo que o período entre prisão e julgamento fosse o de menor tempo possivel.
Concordo também que o Direito de benevolência exercido pelo Rei em que um criminoso era perdoado não deveria existir pois isso alimentaria o sentimento da impunidade, o que seria perigosíssimo para a Segurança Pública.
Assim como a Lei de colocar a cabeça á prémio era injusta pois dava o direito de matar aos cidadãos o foragido da Lei e matar vai contra o cristianismo, salvo em questões de defesa pessoal.
Evidentemente que formulou com Justiça o conceito de penas diversas para delitos diferentes, pois um homicídio nunca poderia corresponder á um pequeno furto, ou uma ofensa particular a outrem.
Que ricos e nobres devem ser iguais aos plebeus pobres perante a Lei, também é Justíssimo.
A Justiça que se deixasse comprar para absolver um nobre, não poderia ser chamada de Justiça e sim corrupção abusiva.
A Igualdade Civil tem que abranger á todos, sem distinção.
Somente ricos e nobres não deveriam compartilhar a mesma prisão dos pobres pois estes humilhariam os outros.
Prisões separadas, mas a mesma penalidade.
Os duelos também eram ações deploráveis, pois o ofendido muitas vezes perdia a vida.
Por isso, que o agressor ou ofensor deveria imediatamente ser punido pela Lei.
Também apoio sua conclusão quanto ao roubo, um pobre que rouba não tem com efeito como devolver por isso subscrevo que seja submetido a uma escravidão temporária ( não á sociedade como Beccaria disse) mas ao que foi roubado e segundo meu entender o período de escravidão deve ser consoante a soma que roubou e se foi violento no assalto deve ser açoitado.
Acerca do suicídio e da emigração suas considerações são justas pois não é certo aplicar punição sobre um corpo morto ser enterrado sozinho, na periferia da cidade, sem lápide ou inscrição ou ainda condenar a família com o confisco das propriedades do suicida pelo Estado, assim como também não era justo impedir pessoas de emigrarem.
Na França sob o Rei-Sol
Um decreto-lei criminal emitido por Luís XIV de França em 1670 era muito mais grave em sua punição: o corpo do morto era atirado pelas ruas, virado para baixo, depois pendurado ou jogado em uma pilha de lixo, enquanto que todos os seus bens eram confiscado á familia.
Nesse livro não cita que os que tentavam o suicídio e não conseguiam , quando eram socorridos a tempo as penas iam de castigos corporais a aprisionamento, o que era desumano e cruel.
Por outro lado era a favor da Liberdade de imprensa e de expressão o que acarretou mais guerras que qualquer outro factor. Também era contra a deportação sendo esta Justa em muitos casos como aos traidores da Pátria, por outro lado ele defendia a penalidade da: « escravidão perpétua» pena mais terrivel ainda do que a pena de morte que ele condenou.
Também afirmava que amigos e familiares ou inimigos do Réu não poderiam ser testemunhas por não serem imparciais, algo absurdo pois há sempre condições de avaliar os depoimentos sem discriminarem as Testemunhas.
Também era a favor da impunidade dos cúmplices se estes revelassem o mandante do crime, algo inconcebivel!
Também era contra a Lei do confisco de bens , demonstrando assim não ter critério ético.
A confiscação é justa quando a fortuna de uma pessoa vem da corrupção contra o Governo, sonegação de impostos, contra particulares em caso de roubo, extorsão e vigarices em negócios, ou de atividades ilícitas como: exploração do tráfico de drogas, prostituição, tráfico de seres humanos, crime de contravenção, contrabando e lavagem de dinheiro. o confisco de bens deve abranger terceiros se herdarem fortuna fraudulenta.
Seja qual for o motivo da confiscação é necessário porém investigar quais as posses que são legítimas, para que se confisque apenas as posses ilegítimas.
Em sua obra também afirmou que uma pessoa que cometa um crime em um País e fuja, que não deve ser punida em outro País, o que é uma ilegalidade pois crimes são sempre crimes independente se cometidos no País que se mora ou não.
Já me exprimi mais acima que concordo com a confiscação de bens vindos de contrabando só que beccaria vai ao extremo de afirmar que contrabandistas devem ser presos e escravos, o que considero uma desumanidade.
Sobre a falência, Beccaria faz distinção entre o falido de boa fé e os falidos criminosos.
Isto é um erro pois a única diferença deve ser a de um falido que só se prejudica á si mesmo como o caso dos profissionais liberais que são independentes e portanto não teem credores e portanto não causa danos a particulares como banqueiros por exemplo.
Quanto a boa-fé do falido que tenha então atenuantes na prisão mas não deixe de pagar pelo dano que provocou a terceiros.
Esse Compêndio proporcionou reformas na região da Lombardia. a imperatriz Maria Teresa, da Áustria, aboliu a tortura em 1776 a Imperatriz usurpadora Catarina II, do Império Russo, ordenou a inclusão dos conceitos do livro n o Código Criminal de 1776 ( sendo que na sua vida privada nunca observou esses princípios pois mandou matar o marido e o verdadeiro Herdeiro do Trono Czarevch Ivan ). Em 1786, Leopoldo de Toscana emitiu a primeira lei a adotar as reformas defendidas por Beccaria no território no qual atualmente encontra-se a Itália.
Na Prússia, também houve reformas neste sentido, realizadas por Frederico, o Grande.
Porem vemos que outras sugestões no mesmo Livro não são corretas.
Sendo certo que essas reinvindicações de Beccaria que citei fossem justas, contudo o mal que o iluminismo causou em todo Mundo foi superior entre os beneficios que foram incorporados na Legislação.
Concordo que Reformas eram necessárias, mas os jacobinos franceses usaram essa falsa bandeira , para roubar, matar, pilhar e vandalizar, sem nunca terem colocado em prática uma só dessas Leis na « Declaração dos Direitos do homem e do cidadão» formulada pelos mesmos para aparentar justiça o que ocorreu é que nunca proibiram essas injustiças , nunca foi observada na Sangrenta e Terrivel Revolução Francesa. Falavam em Direitos humanos, enquanto matavam de forma sangrenta homens, mulheres e crianças.
CONCLUSÃO:
Os fatores positivos do iluminismo: o progresso da ciência, a garantia dos direitos individuais, a eliminação das superstições e fanatismos como por exemplo que os terremotos e outras forças negativas da natureza tidas como castigo divino e ficou-se exclarecido através da ciencia que eram fenómenos naturais, a biologia que foi essencial para geologia, física, química e astronomia. Por sua vez, a fisiologia e a farmacologia pertenciam ao domínio da medicina. Nos séculos XVIII e XIX, e ainda anteriormente à aceitação alargada do termo biologia, a botânica, a zoologia e, no caso dos fósseis a geologia, vêm substituir a história natural e a filosofia natural. Os termos "botânica" e "zoologia" continuam a ser amplamente usados na actualidade, embora a par de outras sub-disciplinas da biologia como a micologia e a biologia molecular.
Mas esses fatores positivos foram ultrapassados pelos fatores negativos que tiveram início com eles tais como:
Deísmo, Naturalismo, Materialismo, pragmatismo que culminaram no ateísmo cego.
A partir daqui o secularismo avançou até às novas correntes de pensamento – o laicismo, o naturalismo liberal, o socialismo, – e contra esta nova ordem, pensada e concretizada pela maçonaria, como ela mesmo assumiu, combateu a Igreja Católica.
A heresia ia ganhando adeptos, deixava de ser solitária e oculta, tornava-se arrogante e altiva. A razão deixou de ser um juízo equilibrado, para se tornar uma crítica ousada.
Tudo se punha em dúvida, o que era naturalmente aceite, deixou de o ser. Renegava-se o divino atirando-o para mundos desconhecidos e impenetráveis; o homem tornou-se a medida de todas as coisas, era a sua própria razão de ser e o seu fim.
Desenvolve-se uma política sem Direito divino, uma religião sem mistério, uma moral sem dogmas. A consciência europeia entra em crise, talvez a mais importante na história das ideias. À civilização alicerçada na ideia do dever – deveres para com Deus e com o Rei – a nova ordem contrapõe uma nova civilização construída na ideia do direito – direitos da consciência individual, direitos da crítica, direitos da razão, direitos do homem e do cidadão.
Começa a ganhar forma o Estado Moderno que hoje conhecemos, um estado amoral que pretende ter a primazia sobre a Igreja , Estado relativista e defensor dos falsos conceitos de liberdade, igualdade e fraternidade: O Estado Liberal.
Os comunistas encontraram nas fontes iluministas um apoio á sua ideologia degenerada uma vez que Rousseau era contra a propriedade privada.
Hoje o subjetivismo triunfa. Os princípios da Revolução Francesa, filha do Iluminismo, espalharam-se por todo o mundo, com todas suas lastimáveis conseqüências. O subjetivismo triunfa hoje porque o ceticismo venceu no século XVIII, e a vitória do ceticismo é o triunfo do espírito moderno, que ao repudiar a luz do conhecimento lançou o mundo nas mais profundas trevas.
É
importante notarmos, ainda que na conclusão, que todos esses princípios
e formas do pensamento moderno, poderiam ser vistos claramente na
doutrina daquele que ficou conhecido como o pai da filosofia moderna,
isto é, René Descartes.
J.
Kleütgen , estudando o surgimento da filosofia moderna, afirma que é com
Descartes que o subjetivismo assume importância em filosofia. E
considerando o método cartesiano, ele nota que:
Este método gerará, na Inglaterra, um ceticismo renovado dos antigos; na Alemanha ela fez nascer o idealismo crítico com todas as suas conseqüências e, assim, chegou-se aos mais tristes resultados.
A triste Teologia liberal britânica surgida no século XIX que renegava a Autoridade da Bíblia e até mesmo Jesus Cristo como Filho de Deus e Salvador da humanidade.
A Secularização, o anti-clericalismo.
M. G. Morente é claro: a
filosofia moderna renegou o senso comum e a propensão natural do homem.
Poderíamos afirma , portanto, que ela virou às costas ao bom senso e
negou a evidência. Essa posição absurda e antinatural não poderia senão
estabelecer o caos.
O pensamento moderno negou a verdade claramente conhecida e deixou o homem moderno à deriva, sendo lançado ao sabor das ondas de um lado para outro, do materialismo ao idealismo e do idealismo ao materialismo, sem nunca encontrar a paz.
O pensamento moderno negou a verdade claramente conhecida e deixou o homem moderno à deriva, sendo lançado ao sabor das ondas de um lado para outro, do materialismo ao idealismo e do idealismo ao materialismo, sem nunca encontrar a paz.
As
duas correntes do espírito moderno, o orgulho e o sensualismo, aí se
reúnem e correm, de algum modo, no mesmo veio. De um lado, o espírito do
homem se eleva ao ponto de se atribuir as perfeições divinas; de outro,
entretanto, ele se abaixa até se confundir com a carne.
O século XVIII, portanto, não foi o século das luzes, mas pelo contrário, foi o século que lançou as raízes das trevas subjetivistas e irracionalistas que triunfam em nosso mundo contemporâneo.