sexta-feira, 6 de março de 2015

Um Agente Corrompedor que originou a Revolução: O Iluminismo.

O  Iluminismo  tal  como  o  Humanismo  antes  dele  foi  uma  corrente  de  pensamento  nefasta  surgida  no   século  XVIII  que  colocava  Deus  fora  da  vida  humana.  Opunha-se   aos valores do cristianismo  pretendendo  substituir  Deus  por  um  racionalismo  cego  que  se  apoiava  na   «  perfeição  humana»  e  assim  pretendiam  que  somente  as  evidências  empíricas  os  guiassem.
 O  Iluminismo  foi  um  movimento  filosófico,  político,  social,  econômico  e  cultural.

Os  iluministas  perseguiam  os  jesuítas  e  levaram  muitos  soberanos  a  expulsar  ás  Ordens  jesuítas  em  Portugal ,  mediante  o  infame  déspota  iluminista   Marques  de  Pombal .  De facto, França, Espanha e Nápoles imitaram Portugal, iniciando-se uma pressão contra os jesuítas tão grande na Europa que o Papa Clemente XIV, no breve Dominus ac Redemptor, de 21 de julho de 1773, suprimia a Companhia na Europa. Esta só em 1814 foi restaurada, a partir da Rússia, ainda que Portugal não consentisse na sua readmissão.

http://www.infopedia.pt/$expulsao-dos-jesuitas

Na  França  o  iluminista  Choiseul  conduziu  o  depravado  Rei  Luis  XV  a  expulsar  os  jesuítas.
Na  Espanha  Carlos  III  déspota  iluminista  expulsou  os  jesuítas  da  Espanha  e  de  Nápoles.

O  pior  dos  déspotas  iluminados  foi  sem  dúvida  o  vil  Marques  de  Pombal  que  era  extremamente  brutal,  torturando  e  matando  todos  que  se  opunham  á  ele  e  assim  provou  que  2  príncipios  que  alguns  iluministas  defendiam  como  abolição  da  pena  de  morte  e  da  tortura  era  apenas  letra  morta  para  eles  quando  chegavam  ao  Poder:

http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3952&secao=3..&limitstart=1

Surgiu  assim  o  chamado  «  absolutismo  iluminado»  uma forma de monarquia absoluta na qual os monarcas incorporavam os princípios do iluminismo, com especial destaque para a racionalidade, e os aplicavam nos seus territórios. Estes monarcas tendiam a permitir a tolerância religiosa, liberdade de expressão e de imprensa . A maioria apoiou as artes, ciência e educação. Carlos partilhava estes ideais com outros monarcas,  José  I  e a imperatriz Catarina, a Grande da Rússia e  Frederico  II  da  Prússia.

 “O chamado despotismo esclarecido surgiu em países da Europa  essencialmente agrícolas, como Portugal, Áustria, Prússia e Rússia. Os soberanos desses países, apoiados na burguesia e em parte da aristocracia, explicavam o seu poder absoluto não pela  origem divina,  mas como resultado de necessidades sociais. Governavam em nome da razão e pretendiam construir a prosperidade dos seus Estados. Diziam-se servidores da colectividades,  mas  na  verdade  todos  eles  fizeram  reformas  radicais  e  eram  ateus.



Banidos  os  jesuítas,  os  intelectuais  iluministas  viram  o  caminho  aberto  para  propagar  suas  ideais  aviltantes  e  repulsivos  tais  como:   o racionalismo, relativismo e ainda, o liberalismo,  democracia.

Os  principais  intelectuais  que  desenvolveram  o  abjeto  iluminismo  foram:  Voltaire, Rousseau,  Diderot Montesquieu.

As  suas  infelizes  idéias  propagadas  deram  origem  a  Guerra  de  Independência  Americana  e  a  Revolução  Francesa.

Quando  concluiram  a  sua  desprezivel   Encyclopedie  atraíram  atenções  altamente  perigosas  na  França  entre  a  burguesia:




Essa  publicação  promoveu  a  filosofia  em detrimento  de  Deus  e  exaltava  o  racionalismo.
Esta  infame  obra  era  um  chamado  á  Revolução por trás da “Encyclopédie”.
  1. havia uma conspiração urdida por uma sociedade secreta com o objetivo de destruir os fundamentos de uma sociedade Monárquica, mediante o ataque a todas as intituições que a apoiavam a começar pela Igreja Católica.

Ao  mesmo  tempo  também  eram  opositores  da  República  Protestante  de  Genebra.

Muitos  se  enganam  ao  afirmarem  que  os  protestantes  eram  apoiados  pelo  iluminismo.

Os  Iluministas  apoiavam  o  mercantilismo  e  Países  como  Inglaterra  e  Suécia  e  a  Holanda,  mas  isso  de  forma  alguma  prova  que  apoiassem  a  religião  protestante pois  em  sua  maioria  eram  ateus  e  outros  deístas,  poucos  eram  cristãos.

  D Alembert, por  instigação  de  Voltaire,  no  artigo  Geneve  da  Enciclopédia  fazia  certas  afirmações sobre  o  clero  protestante  daquela  república.  Além  disso,  propunha  que  um  teatro  fosse  instalado em  Genebra  para  servir  como  um  centro  de  propaganda  para  as  idéias  filosóficas.                         O  que  evidentemente  não  foi  aceito  por  Genebra.

Os  jornais,  as  gazetas, as academias,  salões, cafés  e  clubes  e  a  maçonaria  foram  os  meios  de  difusão  do  iluminismo.

Infelizmente  este  mal  já  havia  contaminado  a  França  no  tempo  de  Luis XV.

Levando  até  alguns   nobres  a  aderirem.  Alguns   Iluministas  queriam  a  derrubada  de  todas  as  Monarquias,  ainda  que  outros  não  se  opunham  ás  Monarquias  desde  que  estas  adotassem  seus  princípios.  Alguns  trabalharam  como  Ministros  e  secretários  de  Reis,  dentre  esses  com  destaque  especial   em  vilania  e  criminalidade  o  repugnante  Marques  de  Pombal.

Outros  iluministas  só  admitiam  um  Governo  eleito  pelo  povo.

E  assim  conquistaram  seus  torpes  objetivos  nos  Estados  Unidos  e  depois  na  França  com  a  Revolução  Francesa.

Veja  algumas  das  hediondas  mensagens  de  iluministas:




O primeiro homem que, tendo erguido uma cerca em volta de seu terreno e proclamado - isto me pertence! - encontrou gente ingênua o suficiente para acreditar nele, foi o fundador da sociedade civil.
[Discourse on Inequality (1754)]
Rousseau

  Este  vil  e  abjeto  Rousseau,  culpava  ainda  a  propriedade  privada  como  a  degradação  do  homem.
Se  fosse  vivo  nos  dias  de  hoje  seria  provavelmente  um  hippie .

Defendia  uma  «  religião  civil»  que  implicasse  a  adoração  á  Deus  através  da  obediencia  das  Leis,
sendo  contra  todas  as  religiões,  em  especial  atacava  muito  a  religião  católica.   Defendia  a  pena  de  morte,  para  os  que  desobedecessem  essa  «  religião  do  estado».

Os  jacobinos  seguiram  muitos  de  seus  ensinos  entre  esses  o  de  banir  estranhos  à  religião  do estado e  punir  os  dissidentes  com  a  morte.
 Em  termos  de  pedagogia  chegou  ao  cúmulo  de  afirmar  que  uma  criança  deveria  ser  educada  sem  restrições na  sua  obra  espúria:  Emílio.


Voltaire,  um  deísta  em  sua  obra  mais  famosa:  CARTAS  FILOSÓFICAS:
Ainda  que  defendesse  direitos  humanos  como  tolerancia  religiosa, se  opusesse  a:  Corvéia (  que  era  o  Direito  dos  nobres  de  caçarem  em  terras  alheias), protestasse  contra os  impostos  excessivos á  população, contra  a  isenção de  impostos  do  clero  e  da  nobreza,  apoiasse  a  ciencia  para  entender  catástrofes  naturais, e defendesse  as  Liberdades  civis,  entretanto  seu  racionalismo  cego  levava-o  a  negar  tudo  que  não  pudesse  ser  provado  pela  ciencia.
Voltaire  queria  a  supressão  da  Igreja  Católica,  tinha  ódio  de  morte  dos  jesuítas,  ainda  que  não  confessasse  isso  mas  suas  críticas  tinham  este  fim.  E  também  queria  a  destruição  total  da  Bíblia  que  ele  desprezava  e  criticava:


Mas aconteceu que quem passou à história foi Voltaire, visto que a circulação da Bíblia continua a aumentar em quase todas as partes do mundo, levando bênçãos aonde quer que vá.

A respeito da presunção de Voltaire, apenas cinquenta anos depois da sua morte, a Sociedade Bíblica de Genebra comprou a residência onde Voltaire escreveu a insidiosa declaração, transformando a sua casa num enorme depósito de distribuição e de impressão de Bíblias! Mais tarde aquela mesma casa tornou-se a sede da filial de Paris, da Sociedade Bíblica Britânica e Internacional, a qual distribui Bíblias em toda a Europa! Que ironia da história!
Todos  os  iluministas  eram  maçons  degenerados.

Montesquieu,  talvez  o  mais  abjeto  dos  iluministas  declarava:


Não gosto de Deus, porque não o conheço, nem do próximo, porque o conheço.
Barão de Montesquieu  
Anti-monarquista  feroz  ele  declarava :


Todos os homens são bestas; os príncipes são bestas que não estão atreladas.
Barão de Montesquieu  

Quase todas as monarquias foram instituídas na ignorância das artes e destruídas porque as cultivaram demais.
Barão de Montesquieu  
Como  não  tenha  havido  Monarcas  que  favoreceram  o  povo  e  inteligentes  como:

Alfredo de InglaterraEdviges da Polónia,  Henrique II  IMPERADOR DO SACRO IMPÉRIO ROMANO GERMÂNICO,  Isabel  de  Aragão Rainha  de  Portugal,  Rainha  Leonor  de  Portugal,  entre  outros  vários  Monarcas  que  foram  um  exemplo  de  Retidão,  Misericórdia  e  Justiça.

Entre  todos  os  iluministas  considero  que  os  mais  repulsivos  eram  Diderot  e  Montesquieu, David Hume, este um ateu repulsivo e inimigo  dos  valores  morais,  seus escritos  contribuíram  para  difundir  o  ateísmo  e  princípios  amorais,  sua  obra  espúria:  O  TRATADO  DA  NATUREZA  HUMANA,  ele  põe  qualquer  princípio  de  moral  á  parte  e  diz  que  o  homem  não  pode  ser  responsabilizado  por  suas  más  ações.
Pretendendo ser  defensor  da  liberdade  humana  era  intolerante  com  a  liberdade  de  outros  diferentes  dele:

 “Se nos cai nas mãos um volume, por exemplo, de teologia ou de metafísica escolástica, perguntamo-nos: Contém alguma argumentação abstracta sobre a quantidade ou os números? Náo. Contém alguma argumentação experimental sobre questões de facto e existência? Não. Então, que seja jogado ao fogo, pois contém apenas sofismas e ilusões.
David Hume

 O  que  deu  contributos mais  positivos  foi: Jean Le Rond d'Alembert.

O  contra  Iluminismo:
http://www.filologia.org.br/abf/vol4/num1-08.htm

Infelizmente  a  Gloriosa  corrente  de  intelectuais  anti-iluministas  só  surgiu  após  a  Revolução  Francesa  depois  de  se  terem  visto  os  terríveis  resultados  dos  infames filósofos  iluministas.


Reflexão  sobre  um  Livro  Ilminista:

DOS  DELITOS  E  PENAS.
 Ainda  que  o  iluminismo  aperfeiçoado  a  ciencia  mediante  o  experimento  pessoal  havendo  progresso  científico, e  algumas  arbritariedades  tenham  sido  condenadas  como  no  Livro:  Dos  Delitos  e  das  Penas  da  autoria  do  Marques  de  Beccaria  tais  como:

abolição da tortura, da pena de morte, (  a  pena  de  morte  segundo  beccaria  só  seria  legítima  se:  o  preso  continuasse  sendo  um  perigo ou  em  épocas  muito  conturbadas) das  penas  pesadas  por  pequenos  delitos, das  acusações  secretas  em  Julgamentos, de  que  fossem  aceitas  provas ineficientes  contra  um  acusado,  ordens  de  prisão  sem  evidencias  do  ato,  prisões  desumanas  e  masmorras, certamente  que  Juízes  não  poderiam  julgar  sem  Lei,
 O  Direito  de  recorrer  de  uma  Sentença,   o  povo  deveria  ter  conhecimento  das  Leis  na  lingua  comum  e  que  isso  contribuiria  para  evitar  crimes  baseados  no  conhecimento  da  Lei  e  das  Sentenças,  nesse  ponto  ele  em  parte  se  engana  pois  vemos  que  ainda  nos  dias  de  hoje  todo  cidadão  conhece  Leis  e  Sentenças  e  no  entanto  os  crimes  aumentaram  muito  do  século  XVIII  ao  século XXI,  mas  é  evidente  que  todo  conhecimento  deve  ser  facultado  á  todos.
 Ofendido  e  o  Réu  deveriam  ter  no  júri  partes  iguais  para  sua  defesa.
E  o  Dever  de  haver  pelo  menos  2  Testemunhas  em  um  Julgamento  e  não  apenas  uma.
Acusações  secretas  também  eram  injustas  pois  protegiam  o  acusador  e  mesmo  que  este  fosse  descoberto  como  caluniador  não  havia  condenação.
A  investigação  de  provas  sólidas  também  contribuiu  para  abrandar  condenações  de  inocentes.
 A  Lei  que  foi  citada  nesse  compêndio  de  cada  um  ser  julgado  por  seus  iguais  é  correta  porém  nunca  foi  aplicada  pelos  pretensos  iluministas  pois  do  contrário  os  Reis,  o  Clero  e  a  Nobreza  nunca  poderiam  ter  sido  julgados  pela  burguesia:  o  Terceiro  Estado.
Quanto  as  penas  pelo  delito  de  infâmia,  concordo  em  parte  pois  não  apoio  humilhações  públicas, apoio  sim  a  prisão  em  vez  de  castigos  públicos  humilhantes, com  excepção  para  os  açoites.
Entre  esses  réus  encontravam-se  os  que  atentassem  contra  o  pudor  e   as  adulteras,  a  sodomia  e  incesto  que  infelizmente  deixaram  de  ser  crimes  para  a  justiça  humana,  mas  nunca  deixarão  de  se-lo  para  a  Justiça  Divina.
 Só  restou  nos  dias  de  hoje,  entre  as  infâmias  a  calúnia.
Quanto  a  pena  de  exílio  é  justo  que  um  cidadão  possa  recorrer  para  provar  sua  inocencia,  sendo  também  justo  o  exílio  quando  comprovados  os  seus  crimes,  sejam  de  traição  ao  Governo,  a  Pátria, ou  de  subversão  da  Ordem  Pública.
Também  era  justo  que  o  período  entre  prisão  e  julgamento  fosse  o  de  menor  tempo  possivel.
Concordo  também  que  o  Direito  de  benevolência  exercido  pelo  Rei  em  que  um  criminoso  era  perdoado  não  deveria  existir  pois  isso  alimentaria  o  sentimento  da  impunidade,  o  que  seria  perigosíssimo  para  a  Segurança  Pública.
Assim  como  a  Lei  de  colocar  a  cabeça  á  prémio  era  injusta  pois  dava  o  direito  de  matar  aos  cidadãos  o  foragido  da  Lei  e  matar  vai  contra   o  cristianismo,  salvo  em  questões  de  defesa  pessoal.
Evidentemente  que  formulou  com  Justiça  o  conceito  de  penas  diversas  para  delitos  diferentes,  pois  um  homicídio  nunca  poderia  corresponder  á  um  pequeno  furto, ou  uma  ofensa  particular  a  outrem.
Que  ricos  e  nobres  devem  ser  iguais  aos  plebeus  pobres  perante  a  Lei,  também  é  Justíssimo.
A  Justiça  que  se  deixasse  comprar  para  absolver  um nobre,  não  poderia  ser  chamada  de  Justiça  e  sim  corrupção  abusiva.
A  Igualdade  Civil  tem  que  abranger  á  todos,  sem  distinção.
Somente  ricos  e  nobres  não  deveriam  compartilhar  a  mesma  prisão  dos  pobres  pois  estes  humilhariam  os  outros.
Prisões  separadas,  mas  a  mesma  penalidade.
Os  duelos  também  eram  ações  deploráveis,  pois  o  ofendido  muitas  vezes  perdia  a  vida.
Por  isso,  que  o  agressor  ou  ofensor  deveria  imediatamente  ser  punido  pela  Lei.
Também  apoio  sua  conclusão  quanto  ao  roubo,  um  pobre  que  rouba  não  tem  com  efeito  como  devolver  por  isso  subscrevo  que  seja  submetido  a  uma  escravidão  temporária (  não  á  sociedade  como  Beccaria  disse)  mas  ao  que  foi  roubado  e  segundo  meu  entender  o  período  de  escravidão  deve  ser  consoante  a  soma  que  roubou  e  se  foi  violento  no  assalto  deve  ser  açoitado.
Acerca  do  suicídio  e  da  emigração  suas  considerações  são  justas  pois  não  é  certo  aplicar  punição  sobre  um  corpo  morto  ser  enterrado  sozinho, na periferia da cidade, sem lápide ou inscrição   ou  ainda  condenar  a  família com  o confisco das propriedades do suicida pelo Estado,  assim  como  também  não  era  justo  impedir  pessoas  de  emigrarem.
Na  França  sob  o  Rei-Sol 

 Um decreto-lei criminal emitido por Luís XIV de França em 1670 era muito mais grave em sua punição: o corpo do morto era atirado pelas ruas, virado para baixo, depois pendurado ou jogado em uma pilha de lixo, enquanto que todos os seus bens eram confiscado  á  familia.
 Nesse  livro  não  cita  que  os  que  tentavam  o  suicídio  e  não  conseguiam ,  quando  eram  socorridos  a  tempo as  penas  iam  de castigos corporais a aprisionamento,  o  que  era  desumano  e  cruel.







 Por  outro  lado  era  a  favor  da  Liberdade  de  imprensa  e  de  expressão  o  que  acarretou  mais  guerras  que  qualquer  outro  factor.  Também  era  contra  a  deportação  sendo  esta  Justa  em  muitos  casos  como  aos  traidores  da  Pátria,  por  outro  lado  ele  defendia  a  penalidade  da:  « escravidão  perpétua»  pena  mais  terrivel  ainda  do  que  a  pena  de  morte  que  ele  condenou.

Também  afirmava  que  amigos  e  familiares  ou  inimigos  do  Réu  não  poderiam  ser  testemunhas  por  não  serem  imparciais,  algo absurdo  pois  há  sempre  condições  de  avaliar  os  depoimentos  sem  discriminarem  as  Testemunhas.

Também  era  a  favor  da  impunidade  dos  cúmplices  se  estes  revelassem  o  mandante  do  crime,  algo  inconcebivel!
Também  era  contra  a  Lei  do  confisco  de  bens  , demonstrando  assim  não  ter  critério  ético.
A  confiscação  é  justa  quando  a  fortuna  de  uma  pessoa  vem  da  corrupção  contra  o  Governo, sonegação  de  impostos,  contra  particulares  em  caso  de  roubo,  extorsão  e  vigarices  em  negócios, ou  de  atividades  ilícitas  como:  exploração  do  tráfico  de  drogas, prostituição, tráfico  de  seres  humanos,  crime  de contravenção,  contrabando  e  lavagem  de  dinheiro. o  confisco  de  bens  deve  abranger  terceiros  se  herdarem  fortuna  fraudulenta.

Seja  qual  for  o  motivo  da  confiscação é  necessário  porém  investigar  quais  as  posses  que  são  legítimas,  para  que  se  confisque  apenas  as  posses  ilegítimas.
Em  sua  obra  também  afirmou  que  uma  pessoa  que  cometa  um  crime  em  um  País  e  fuja,  que  não  deve  ser  punida  em  outro  País,  o  que  é  uma  ilegalidade  pois  crimes  são  sempre  crimes  independente  se  cometidos  no  País  que  se  mora  ou  não.
 Já  me  exprimi  mais  acima  que  concordo  com  a  confiscação  de  bens  vindos  de  contrabando  só  que  beccaria  vai  ao  extremo  de  afirmar  que  contrabandistas  devem  ser  presos  e  escravos,  o  que  considero  uma  desumanidade.
Sobre  a  falência, Beccaria  faz  distinção  entre  o  falido  de  boa  fé  e  os  falidos  criminosos.
Isto  é  um  erro  pois  a  única  diferença  deve  ser  a  de  um  falido  que  só  se  prejudica  á  si  mesmo  como  o  caso  dos  profissionais  liberais  que  são  independentes  e  portanto  não  teem  credores  e  portanto  não  causa  danos  a  particulares  como  banqueiros  por  exemplo.
Quanto  a  boa-fé  do  falido  que  tenha  então  atenuantes  na  prisão  mas  não  deixe  de  pagar  pelo  dano  que  provocou  a  terceiros.



Esse  Compêndio   proporcionou  reformas na região da  Lombardia. a imperatriz Maria Teresa, da Áustria, aboliu a tortura em 1776   a  Imperatriz  usurpadora  Catarina II,  do  Império Russo,  ordenou  a  inclusão  dos  conceitos  do livro  n o Código Criminal   de  1776  ( sendo  que  na  sua  vida  privada  nunca  observou  esses  princípios  pois  mandou  matar  o  marido  e  o  verdadeiro  Herdeiro  do  Trono  Czarevch  Ivan ).  Em  1786,  Leopoldo  de  Toscana  emitiu  a  primeira  lei  a  adotar  as  reformas  defendidas  por  Beccaria  no  território  no  qual  atualmente  encontra-se  a  Itália.
Na  Prússia,  também   houve  reformas   neste  sentido,  realizadas  por  Frederico, o Grande.
Porem  vemos  que  outras  sugestões  no  mesmo  Livro  não  são  corretas.

Sendo  certo  que  essas  reinvindicações  de  Beccaria  que  citei  fossem  justas, contudo  o  mal  que  o  iluminismo  causou  em  todo  Mundo  foi  superior  entre  os  beneficios  que  foram  incorporados  na  Legislação.

Concordo  que  Reformas  eram  necessárias,  mas  os  jacobinos  franceses  usaram  essa  falsa  bandeira ,  para  roubar,  matar,  pilhar  e  vandalizar,  sem  nunca  terem  colocado  em  prática  uma  só  dessas  Leis   na     «  Declaração  dos  Direitos  do  homem  e  do  cidadão»  formulada  pelos  mesmos  para  aparentar  justiça  o  que  ocorreu  é  que  nunca  proibiram  essas  injustiças ,  nunca  foi  observada  na  Sangrenta  e  Terrivel  Revolução  Francesa.  Falavam  em  Direitos  humanos,  enquanto  matavam  de  forma  sangrenta  homens,  mulheres  e  crianças.

CONCLUSÃO:

Os  fatores  positivos  do  iluminismo:  o  progresso  da  ciência,  a  garantia  dos  direitos  individuais,  a  eliminação  das  superstições  e  fanatismos  como  por  exemplo  que  os  terremotos  e  outras  forças  negativas  da  natureza  tidas  como  castigo  divino  e  ficou-se  exclarecido  através  da  ciencia  que  eram  fenómenos  naturais,  a  biologia  que  foi  essencial  para  geologia, física, química e astronomia. Por sua vez, a fisiologia e a farmacologia pertenciam ao domínio da medicina. Nos séculos XVIII e XIX, e ainda anteriormente à aceitação alargada do termo biologia, a botânica, a zoologia e, no caso dos fósseis a geologia, vêm substituir a história natural e a filosofia natural. Os termos "botânica" e "zoologia" continuam a ser amplamente usados na actualidade, embora a par de outras sub-disciplinas da biologia como a micologia e a biologia molecular.

 Mas  esses  fatores  positivos foram  ultrapassados  pelos  fatores  negativos  que  tiveram  início  com  eles  tais  como:

 Deísmo, Naturalismo, Materialismo,  pragmatismo  que  culminaram  no  ateísmo  cego.



A   partir   daqui   o   secularismo  avançou   até   às  novas  correntes  de   pensamento – o  laicismo,  o naturalismo liberal,  o   socialismo,  – e  contra   esta   nova  ordem,  pensada  e  concretizada  pela  maçonaria,  como  ela  mesmo  assumiu,  combateu  a  Igreja  Católica.
A  heresia   ia   ganhando  adeptos,  deixava  de  ser  solitária  e  oculta,  tornava-se arrogante  e  altiva.  A razão  deixou  de  ser  um  juízo  equilibrado,  para  se  tornar  uma  crítica  ousada.
Tudo  se  punha  em  dúvida, o  que  era  naturalmente  aceite,  deixou  de  o  ser. Renegava-se  o  divino atirando-o  para  mundos  desconhecidos  e  impenetráveis;  o  homem  tornou-se  a  medida  de  todas as coisas,  era  a  sua  própria  razão  de  ser  e  o  seu  fim.
Desenvolve-se   uma   política   sem   Direito   divino,  uma   religião   sem  mistério,  uma   moral   sem dogmas. A   consciência   europeia   entra   em   crise,  talvez  a   mais   importante   na   história  das  ideias.  À  civilização   alicerçada   na   ideia   do  dever – deveres  para  com  Deus  e  com  o  Rei – a  nova  ordem  contrapõe  uma  nova  civilização  construída  na  ideia  do  direito – direitos  da consciência individual,  direitos da crítica,   direitos da razão,   direitos do homem   e   do cidadão.
Começa   a  ganhar   forma  o  Estado   Moderno  que   hoje  conhecemos,  um   estado  amoral  que  pretende  ter   a   primazia   sobre  a  Igreja  ,   Estado  relativista  e  defensor  dos  falsos  conceitos  de  liberdade, igualdade  e  fraternidade:  O Estado Liberal.

Culminando  no  ateísmo  de  Charles  Darwin  e  sua  teoria da evolução, na psicologia aberrante  de  Freud  e  no  marxismo  da  Karl  Marx.

Os  comunistas  encontraram  nas  fontes  iluministas  um  apoio  á  sua  ideologia  degenerada  uma  vez  que  Rousseau  era  contra  a  propriedade  privada.
  
Hoje   o  subjetivismo  triunfa.  Os  princípios   da   Revolução   Francesa,   filha  do  Iluminismo, espalharam-se   por   todo   o   mundo,   com   todas   suas   lastimáveis   conseqüências.  O   subjetivismo  triunfa   hoje   porque   o   ceticismo   venceu   no   século XVIII,  e  a  vitória   do   ceticismo   é   o  triunfo  do  espírito  moderno,  que   ao   repudiar  a  luz  do  conhecimento  lançou  o  mundo  nas  mais  profundas  trevas.  
   
É    importante   notarmos,   ainda   que   na   conclusão,  que   todos   esses   princípios  e   formas  do pensamento   moderno,   poderiam   ser   vistos   claramente   na   doutrina   daquele   que   ficou   conhecido como  o  pai   da   filosofia   moderna,  isto   é,   René  Descartes.
J. Kleütgen ,  estudando  o   surgimento   da   filosofia   moderna,  afirma   que  é  com   Descartes   que  o subjetivismo   assume   importância   em   filosofia.   E    considerando   o   método   cartesiano,  ele   nota  que:

 Este método gerará, na Inglaterra, um ceticismo renovado dos antigos; na Alemanha ela fez nascer o idealismo crítico com todas as suas conseqüências e, assim, chegou-se aos mais tristes resultados.
 
A  triste  Teologia  liberal  britânica  surgida  no  século XIX   que  renegava  a  Autoridade  da  Bíblia  e  até  mesmo  Jesus  Cristo  como  Filho  de  Deus  e  Salvador  da  humanidade.

A  Secularização,  o  anti-clericalismo.
   M. G. Morente  é  claro:  a  filosofia  moderna  renegou  o  senso  comum  e  a  propensão  natural  do homem.  Poderíamos  afirma , portanto,  que  ela  virou  às  costas  ao  bom  senso  e   negou  a  evidência. Essa  posição  absurda  e  antinatural  não  poderia  senão  estabelecer  o  caos.

 O  pensamento  moderno negou  a  verdade  claramente  conhecida  e  deixou  o  homem  moderno  à  deriva,  sendo  lançado  ao sabor das   ondas  de  um  lado  para  outro,  do  materialismo  ao idealismo  e  do idealismo  ao  materialismo, sem nunca  encontrar  a  paz.
 As  duas  correntes  do  espírito  moderno,  o orgulho  e  o  sensualismo,  aí  se  reúnem  e  correm, de algum  modo,  no  mesmo  veio.   De  um  lado,  o  espírito  do  homem  se  eleva  ao  ponto  de  se  atribuir as perfeições  divinas;  de outro,  entretanto,  ele  se  abaixa  até  se  confundir  com  a carne.
    
O século XVIII,  portanto,  não  foi  o  século  das  luzes,  mas  pelo  contrário,  foi  o  século  que  lançou as  raízes  das  trevas  subjetivistas  e  irracionalistas  que  triunfam  em  nosso  mundo  contemporâneo.